O debate sobre meio e raça na geração intelectual de 1870: a construção de um projeto de civilização para o Brasil

Autores

  • Bruno Gontyjo do Couto Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2016v13n1p94

Resumo

Desde a década de 1850, as bases materiais e simbólicas do Império vinham se desestruturando. No âmago desse período de crises e transformações, uma série de grupos e atores sociais que viviam e incorporavam esse período de diferentes perspectivas, começaram a gestar – direta e indiretamente, consciente e inconscientemente, por meio do cruzamento de práticas e discursos – um novo projeto de país, um novo projeto de sociedade: um projeto de “Civilização” inspirado na realidade que despontava no Velho Mundo. Dentro desse contexto, a chamada geração intelectual de 1870 assume a missão de formular análises e perspectivas sobre o país com o objetivo final de traçar o caminho que constituiria o Brasil como um país civilizado. Em suas análises, descobrem o “problema” da indefinição racial e da falta de integração nacional como obstáculos a serem superados nesse sentido, propondo uma série de projetos de intervenção.

 

Biografia do Autor

Bruno Gontyjo do Couto, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília

Mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), possui pesquisas desenvolvidas nas áreas temáticas de Sociologia da Cultura, Sociologia do Conhecimento e de Sociologia Urbana, com ênfase no estudo das práticas discursivas que fundamentaram a ação de movimentos intelectuais e do Estado na criação de projetos urbanos ao longo do século XIX e XX.

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Publicado

2016-07-09

Edição

Seção

Artigo