A educação como eixo da modernização do Brasil nos anos 1930: a disputa de ideias entre Nacionalistas, Igreja Católica e Escola Nova

Autores

  • Rafael Gonçalves Gumiero Universidade Federal da Grande Dourados
  • Aline Vanessa Zambello Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2017v14n1p63

Resumo

Nos anos 1930, a ideia do atraso no Brasil esteve condicionada pelo mimetismo cultural, e a saída proposta pelas escolas Nacionalista, Católica e Escola Nova foi o projeto de educação como suporte para formação do ethos nacional por intermédio da cultura. A disputa de ideias entre os projetos de educação destas escolas reverberou do campo simbólico para o institucional, pela  normatização do projeto de educação no Ministério da Educação e Saúde, do governo Vargas. O objetivo deste artigo atende a dois movimentos: o primeiro buscar compreender o diagnóstico do atraso e prognóstico dele por intermédio da interpretação de Fernando de Azevedo, pela análise das suas obras A Cultura Brasileira e Novos Caminhos e Novos Fins; o segundo movimento, em que medida o Ministério Capanema adotou diretrizes apontadas nos três projetos em disputa para a formulação do Plano Nacional da Educação

Biografia do Autor

Rafael Gonçalves Gumiero, Universidade Federal da Grande Dourados

Bolsista de Pós Doutorado do Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e membro do Laboratório Interdisciplinar sobre Direitos, Diversidades e Diferenças na Fronteira (LADIF). É bacharel e licenciado em Ciências Sociais (2006-2007) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus de Marília. Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi bolsista do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, defendeu a dissertação "Diálogo das teses do Subdesenvolvimento de Rostow, Nurkse e Myrdal com a Teoria do Desenvolvimento de Celso Furtado". Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, defendeu a tese "As dimensões do desenvolvimento do Complexo Industrial Portuário de Suape: política econômica e política social". Foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Atua nos seguintes temas: pensamento de Celso Furtado, teoria do subdesenvolvimento, território e desigualdades sociais, avaliação de políticas públicas regionais e de educação.

Aline Vanessa Zambello, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Doutoranda em Ciência Política no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política - Unicamp, mestra em Ciência Política pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos, Bacharela em Ciências Sociais pela UFSCar . Possui pesquisas na linha de Educação e Desenvolvimento, com trabalhos publicados no campo de políticas públicas para Educação Superior. Membro do Grupo de Pesquisa "Ideias, Intelectuais e Instituições".

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Publicado

2017-07-26

Edição

Seção

Artigo para Dossiê