Carapina – one territory, two realities: narratives of an (in)visible population
DOI:
https://doi.org/10.5007/1806-5023.2023.e96934Keywords:
Carapina, Territory, Periphery, InvisibilityAbstract
This article presents a portrait of the experiences and challenges of Carapina, a peripheral neighborhood in the Minas Gerais city of Governador Valadares. Narratives that territorialize their (in)visible faces stand out, based on two realities: the accessible and legally recognized periphery, and the so-called ‘Buracão’, a region in its interior, stigmatized and without access to public resources. This is an ethnographic study, which adopted the method of participant observation and recording in a field diary conducted in a doctoral course. It is concluded that when thinking about the city as a social laboratory and the right to the city, the issue of public invisibility due to spatial segregation is highlighted in Carapina, as it points to nuances of social interactions that unfold in the community, constituting relevant specific multiterritorialities in the fight for recognition.
References
BURNATELLI, Gabriel Henrique; LAHUERTA, Milton. O neopentecostalismo e os dilemas da modernidade periférica sob o signo do novo desenvolvimentismo brasileiro. Revista Brasileira de Ciência Política, nº14. Brasília, maio - agosto de 2014, pp. 57-82.
CALDEIRA, Teresa. Enclaves fortificados: erguendo muros e criando uma nova ordem privada. In: Caldeira, Teresa. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2002.
COSTA, Fernando Braga da. Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social. São Paulo: Globo, 2004.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.
FALKEMBACH, Elza Maria F. Diário de campo: um instrumento de reflexão. In: Contexto e educação. Ijuí, RS. 1987. v. 2.
GUIMARÃES, Cristiana Maria de Oliveira. Possibilidades da participação na política urbana de Governador Valadares. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, v.14, n.15. dezembro de 2007.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed. 34, 2003.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2006. pp.103-117.
LEIS, Héctor Ricardo. Sobre o conceito de interdisciplinaridade. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas. v. 6, n. 73, ago.,2005.
MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães. A abordagem etnográfica na investigação científica. In MATTOS, CLG; CASTRO, PA., orgs. Etnografia e educação: conceitos e usos [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 49-83.
NOVAES, Edmarcius Carvalho. ‘Prazer, maricona’: multiterritorialidades de homens gays envelhecentes em Governador Valadares. Tese de Doutorado do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2022.
ORTNER, Sherry B. Poder e Projetos: reflexões sobre a agência. In: GROSSI, Miriam Pillar? ECKERT, Cornelia? FRY, Peter Henry. Conferência e diálogos: saberes e práticas antropológicas. 25ª Reunião Brasileira de Antropologia ¬ Goiânia 2006. Blumenau: Nova Letra, 2007, p. 4580.
SCHWADE, Elisete? GROSSI, Miriam Pillar. Trabalho de Campo e Subjetividade: recuperando itinerários de diálogos. In: GROSSI, Miriam Pillar (et. al.). Trabalho de campo, ética e subjetividade. 1. ed. Tubarão (SC): Florianópolis. Trilho da Ilha, 2018. p. 918
VALLADARES, Licia do Padro. A sociologia urbana de Robert E. Park. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2018.
VELHO, Gilberto. Observando o Familiar. In: VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: Notas para uma Antropologia da Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1981. p. 121-132.
Downloads
Published
Issue
Section
License
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores cedem à Em Tese os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional (CC BY). Estra licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
Em Tese by http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/index is licensed under a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.