Weber, Simmel e a morte sem sentido

Autores

  • Cláudia Maria Guedes Joaquim Universidade Federal de Sergipe

Resumo

Dentro dos aspectos da condição humana, a morte apresenta um papel fundamental. Os acontecimentos
da modernidade e sua formação do homem moderno indicam uma mudança na sua relação com a morte,
uma relação que se apresenta mais problemática e carente de significado. Duas características fundamentais da modernidade apontadas por dois clássicos da teoria social, Weber e Simmel, apresentam pistas para se pensar a nova (in) compreensão sobre a morte: os processos de racionalização e de individualização. A obra destes autores não necessariamente circunda o tema da morte; no entanto, seus diagnósticos da modernidade acabam por, conseqüentemente, apontar para a falta de sentido da morte do homem moderno. Por fim, escritos poucos conhecidos de Simmel, do final de sua vida, demonstram sua tentativa de buscar o significado perdido.

Biografia do Autor

Cláudia Maria Guedes Joaquim, Universidade Federal de Sergipe

Graduada no curso de Ciências Sociais, bacharelado, e Mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Já trabalhou como professora substituta do curso de Relações Internacionais pela Universidade Federal do Sergipe. É membro do núcleo de pesquisa, coordenado pelo professor Dr. Franz Josef Brüseke, SOCITEC, desde 2005. Tem experiência na área de Sociologia, Ciência Política e Relações Internacionais, realizando pesquisas na área de modernidade, condição humana, ciência e técnica.

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Publicado

2007-08-01

Edição

Seção

Artigo