A análise neo-institucional da corrupção: corrupção e reformas

Autores

  • Luiz Fernando Miranda Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2016v13n1p48

Resumo

O artigo busca apontar para melhores formas de gestão da máquina pública, e, com isso, combater a corrupção de modo mais eficiente através do processo de reformas. Baseado principalmente no trabalho seminal de Susan Rose-Ackerman (1999) mostra que as propinas são o elo entre quem corrompe e quem é corrompido e que a propina funciona como uma espécie de serviço. Apresentamos os tipos de propinas, para onde elas se destinam e qual o efeito por elas causado. Mostramos, portanto, que a longo prazo a corrupção gera um ambiente de incerteza, seja para os negócios, seja para a política. Por fim, argumentamos que as reformas podem ser um mecanismo eficiente no combate à corrupção, apresentando seis tipos de reforma que combatem eficazmente corrupção caso passem por um sistema de reformas.

Biografia do Autor

Luiz Fernando Miranda, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Cientista político, doutorado pela Universidade Federal Fluminense e pós-doutorado pela PUC-Rio, membro associado da Transparência Brasil.

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Publicado

2016-07-09

Edição

Seção

Artigo