Vida e esperança: o trabalho feminino na criação de bebês no Recife (1789 - 1831)

Autores

  • Alcileide Cabral do Nascimento Universidade Federal Rural de Pernambuco

Resumo

Esta pesquisa investiga a importância do trabalho de mulheres cativas e livres, solteiras e casadas na criação de bebês no Recife, entre os anos de 1789 e 1831. A geografia desse comércio e os critérios de escolha das amas são aspectos aqui analisados, tendo como fonte o jornal Diario de Pernambuco. Pretas, mulatas, pardas e brancas com diferentes ofícios, habilidades, vivências e trajetórias enfrentavam, na labuta do cotidiano, a discriminação própria a uma sociedade misógina como a brasileira à época, que nutria um profundo desprezo pelas mulheres de maneira geral e, em particular, às de pele escurecida. Mas foram elas, nas casas e nas ruas do Recife, que alimentaram de vida e esperança, de risos e dor, de trabalho e suor o invisível comércio de leite da cidade criando os filhos de famílias abastadas e as crianças abandonadas.

Biografia do Autor

Alcileide Cabral do Nascimento, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professora do departamento de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco

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Publicado

2007-06-29

Como Citar

Cabral do Nascimento, A. (2007). Vida e esperança: o trabalho feminino na criação de bebês no Recife (1789 - 1831). Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 14(17), pp. 75–89. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/1215

Edição

Seção

Dossiê