A natureza do risco: paisagem e risco na análise dos desastres socioambientais
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2013v20n30p52Resumo
O presente artigo discute a utilização do conceito de risco para repensar a noção de paisagem, ao emprega-la pela história para o estudo dos desastres socioambientais. Neste caminho é produzida uma discussão sobre o surgimento do conceito de paisagem oriundo das artes plásticas e apropriado pelos estudos históricos. A importância de “dessacralizar” a paisagem é amparada no entendimento da constante permuta entre percepção e representação para definição da Natureza. A História Ambiental, por sua vez, também considera que a interferência humana é preponderante para a construção e transformação da paisagem. Há um forte elemento antrópico na definição de desastre, pois os eventos climáticos extremos só são adjetivados como desastres, normalmente, quando afetam populações humanas. Em decorrência destas questões, a percepção do risco de novos desastres transforma a compreensão sobre o ambiente que os indivíduos possuem. A noção de Sociedade de Risco de Ulrich Beck, oferece um fértil terreno para discussão acerca dos desastres ambientais e da noção de incerteza nas sociedades contemporâneas.
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