História oral e ferramentas digitais: novas possibilidades no trabalho com a oralidade

Pedro Henrique Victorasso; Eduardo Romero de Oliveira

doi:10.5007/2175-7976.2024.e96034

Autores

Pedro Henrique Victorasso Universidade Estadual Paulista (Unesp) https://orcid.org/0000-0002-8154-3378
Eduardo Romero de Oliveira Universidade Estadual Paulista (Unesp) https://orcid.org/0000-0002-1287-4798

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2024.e96034

Palavras-chave:

História oral, Software, Nvivo

Resumo

O presente artigo tem por finalidade investigar o que avançou no debate sobre a história oral entre os anos 2000 e 2020 em produções acadêmicas (artigos) na base de dados Google Scholar relacionadas principalmente às questões metodológicas. Para tanto, entendemos que o uso de uma ferramenta de análise bibliométrica seria mais adequada para essa investigação, assim, optamos por realizar uma pesquisa a partir do software Harzing’s Publish ou Perish, um programa que recupera e analisa citações acadêmicas. Por fim, buscamos compreender o quanto o uso da ferramenta digital Nvivo pode impactar no trabalho com fontes orais e se esse uso pode trazer novas questões para a pesquisa da história oral. Nesse sentido, refletimos sobre as potencialidades no uso de novas tecnologias como uma possibilidade de avançarmos o debate sobre as narrativas sociais a partir do passado.

Biografia do Autor

Pedro Henrique Victorasso, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Doutorando em História no Programa de Pós-Graduação em História da UNESP na linha História e Cultura Social (bolsista FAPESP Processo 2021/08597-2), estudando a memória social dos moradores da Vila de Paranapiacaba, a fim de contribuir para uma visão mais ampla desse patrimônio cultural, tombado nas esferas federal, estadual e municipal. Atualmente está realizando estágio de pesquisa com apoio da FAPESP na Universidade NOVA de Lisboa com a supervisão da prof. Dra. Maria Fernanda Rollo (BEPE Processo 2022/14902-5). Graduado em História pela UNESP - Assis (2010) e mestre pela mesma instituição em História e Sociedade, na linha Identidades Culturais, Etnicidades, Migrações (2015). Tem experiência profissional, de ensino e pesquisa, em História Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: patrimônio industrial ferroviário; festejos populares; patrimônio cultural; memórias/identidades. É membro do Grupo de Pesquisa Memória Ferroviária (FAPESP-UNESP).e Barretos.

Eduardo Romero de Oliveira, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Livre-docente em Patrimônio Cultural (UNESP, 2019), Doutor em Filosofia (Universidade de São Paulo, 2003), Mestre em História (Universidade de São Paulo, 1995), graduado em História (Universidade Estadual de Campinas, 1990). Realizou pesquisa de pós-doutoramento na Universidade do Minho (2010), Universidade de Birmingham/ Ironbridge International Institute for Cultural Heritage (2015). Atuou como professor visitante Master Erasmus Mundus Techniques, Patrimoine, Territoires de l`Industrie, na Université Paris I ? Pantheon Sourbonne (2019). Atualmente é Professor Associado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (desde 2004), na graduação (UNESP, campus de Rosana), no Programa de Pós-Graduação de História Social (UNESP/FCL, campus de Assis) e Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (UNESP/FAAC, campus de Bauru). Atua como membro de comissões científicas e parecerista: como parecerista na FAPESP, Boletim do Museu Emilio Goeldi, Revista de História (UNESP), Membro do Comitê Científico de Patrimônio Histórico na Revista de História TST - Transportes, Servicios y Telecomunicaciones e Membro do Corpo Editorial da revista The Historic Environment: Policy & Practice. Ocupa o cargo de presidente do Comitê Brasileiro para Conservação do Patrimônio Industrial (2021-2023). Membro do grupo de trabalho ICOMOS Our Common Dignity Rights-based Approaches Working Group (2018 - atual). Desenvolve investigações em temas relativos a patrimônio cultural, história dos transportes e memória. Possui diversos trabalhos publicados sobre patrimônio industrial, história do transporte ferroviária, memória e turismo cultural. Nos últimos anos tem desenvolvido pesquisa sobre patrimonio industrial ferroviário (identificação, preservação e gestão), com colaboração de pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

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