Maria da Glória Oliveira e Saidiya Hartman: uma leitura dos espectros, dos tempos plurais e da (não)inscrição
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e97359Palavras-chave:
espectros, colonialidade-racialidade, representaçãoResumo
No desenrolar desse comentário, dedicamo-nos, primeiramente, aos principais apontamentos de Maria da Glória de Oliveira, no artigo intitulado por Espectros da colonialidade-racialidade e os tempo plurais do mesmo, de tal forma que abordamos conceitos e temas importantes para a autora, tais como os espectros da colonialidade-racialidade, suas fraturas temporais, e o chamado beco sem saída da representação. Em um segundo momento, e partindo do que é exposto por Oliveira, propomos-nos a uma leitura desses espectros e fragmentos “retornantes” do passado, presentes no livro de Saidiyaia Hartman, Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão (2021). Ao fim, retomamos determinadas reflexões e caminhos suscitados para a pesquisa na área como, por exemplo, a necessária reorganização da linguagem, o espaço do subalternizado na representação, e os demais desafios que nos foram provocados pelo texto de Maria da Glória de Oliveira.
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