Valor inerente e vulnerabilidade: critérios éticos não-especistas na perspectiva de Tom Regan

Autores

  • Sônia T. Felipe

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2009v8n1p147

Resumo

Seres vivos de todas as espécies têm sido considerados objetos de propriedade, passíveis de serem explorados para atender aos desejos, fantasias e necessidades humanas. Filósofos morais utilitaristas, a exemplo de Peter Singer, propõem princípios éticos para definir os limites da liberdade humana em relação a todos os seres sencientes. Mas, o critério da senciência, no caso da formulação de uma ética ambiental genuína, não pode ser aplicado à natureza ambiental, nem mesmo a todos os seres vivos, exceto aos mamíferos e aves. Neste artigo, reconstituo os argumentos de Tom Regan para fundamentar a ética animal e os critérios necessários, na perspectiva desse filósofo moral, para a fundamentação de uma ética ambiental.

Biografia do Autor

Sônia T. Felipe

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1976), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e doutorado em Filosofia - Universität Konstanz (1991). Atualmente é Associado II da Universidade Federal de Santa Catarina, aposentada, atuando na orientação de teses e dissertações, e coordenando projetos de investigação e de extensão. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Teoria Política, atuando principalmente nos seguintes temas: ética animal, igualdade, especismo, justiça e ética ambiental. Coordena o projeto de pesquisa: Ecoanimalismo Feminista - contribuições para a superação da violência e discriminação [2008-2011].

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Publicado

2009-07-14

Edição

Seção

Resumos