Estado e amizade
DOI:
https://doi.org/10.5007/1677-2954.2012v11n1p87Resumo
O presente artigo pretende apresentar um novo ponto de partida para explicar e justificar o poder político: a amizade. Como tal, ele tem um carater programático. Em virtude dessa finalidade, ele analisa, de forma muito resumida e, necessariamente, generalizante, o discurso filosófico atual sobre o poder político e idenficia o comunitarismo e o contratualismo como suas vertentes mais fortes, quase exclusivas. Ambas são criticadas pelo princípio unilateral da identidade implicitamente pressuposto por elas. A Filosofia Política da Amizade é proposta como alternativa a essas, já que seu princípio fundamental é capaz de dar conta não apenas da união e da indentidade, mas também da diferença e da alteridade irredutível. Este princípio é introduzido e desdobrado a partir da Teoria da Amizade de Aristóteles. Em seguida, algumas consequências de tal filosofia política para os debates atuais são resumidamente esboçadas.
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