Universalismo interativo e mentalidade alargada em Seyla Benhabib: apropriação e crítica de Hannah Arendt.

Autores

  • Yara Frateschi Universidade E)stadual de Campinas (UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2014v13n2p363

Resumo

O objetivo deste texto é analisar o modo pelo qual Seyla Benhabib recupera a noção arendtiana de mentalidade alargada para desfazer a radicalização do debate entre comunitaristas e liberais, combater o antagonismo entre contextualismo e universalismo e, ao mesmo tempo, corrigir os excessos racionalistas que ela detecta em Habermas. Com isso, eu pretendo esclarecer de que modo Hannah Arendt inspira Benhabib na formulação da sua teoria do universalismo interativo, mais precisamente no momento de repensar o universalismo diante das objeções neo-aristotélicas de descontextualização.

Biografia do Autor

Yara Frateschi, Universidade E)stadual de Campinas (UNICAMP

Yara Frateschi é professora de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual de Campinas desde 2004. Possui graduação (1997), mestrado (1999), doutorado (2003) e pós-doutorado (2004) em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Pesquisadora visitante na Columbia University (2000) e na ENS de Paris (2006). É autora de A Física da Política: Hobbes contra Aristóteles, bem como de artigos e capítulos de livros sobre Aristóteles, Thomas Hobbes, John Locke e Hannah Arendt.

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Publicado

2014-12-17

Edição

Seção

Artigos