El aislamiento social como dispositivo pandémico: reflexiones biopolíticas sobre la pandemia del COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1677-2954.2023.e91986

Palavras-chave:

Covid-19, Aislamiento, Dispositivo, Biopolítica

Resumo

Este artículo se enfoca en una indagación teórica sobre si podemos hablar de “dispositivos pandémicos” en el contexto de la pandemia de Covid-19 – que afectó comportamientos, formas de vida, prácticas laborales y la relación con la salud de la población mundial entre los años 2020-2022. Los conceptos de dispositivo, mundo, nuda vida, acción, biopolítica, necropolítica, pluralidad, tecnoimagen y las implicaciones directas que las medidas sanitarias impusieron a todos, nos impulsan a preguntar cómo tales formulaciones, presentes en las perspectivas filosóficas de autores como Michel Foucault, Hannah Arendt, Giorgio Agamben, Achille Mbembe y Vilém Flusser, pueden contribuir a elaborar conflictos y pensar las urgencias del presente, considerando el fenómeno social de la pandemia, y en particular el aislamiento. En síntesis, buscamos indagar: ¿cómo algunos aspectos biopolíticos pueden ayudarnos a concebir acontecimientos marcados por la soledad, el desamparo, la enfermedad y la muerte, de los que somos testigos? ¿Qué tipo de proximidad empezamos a tener con la experiencia de aparecer al otro básicamente a través de tecnoimágenes, o sea a través de dispositivos? Finalmente, moviéndose entre una perspectiva global y local (Brasil), también buscamos arrojar luz sobre los impactos que la pandemia de la Covid-19 ha tenido en la política, ámbito en el que la acción es, por excelencia, materia y forma de la pluralidad

Biografia do Autor

Kelly Janaína Souza da Silva, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Kelly Janaína Souza da Silva possui doutorado pela Universidade Federal de Santa catarina (UFSC, 2021) e recentemente realizou estágio pós-doutoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). [Atualmente em estágio de transição entre instituições; favor consultar a filiação antes da publicação do artigo.]

Rio de Janeiro – RJ – Brasil / São Paulo – SP – Brasil

E-mail: kelly.janainassilva@gmail.com

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8836-9376

André Brayner de Farias, Universidade de Caxias do Sul - RS

André Brayner de Farias possui doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS, 2006). Atualmente é professor do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), presidente do Centro brasileiro de estudos sobre o pensamento de Emmanuel Levinas (CEBEL), coordenador do GT Levinas da ANPOF e coordenador do grupo de pesquisa Biopolíticas (UCS/CNPq).

Caxias do Sul – RS – Brasil

E-mail: abfarias1@ucs.br

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8659-3921

Referências

Referencias bibliográficas

AGAMBEN, G. Homo Sacer. O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Ed, UFMG, 2004a.

AGAMBEN, G. Estado de Exceção. Homo Sacer II. São Paulo: Boitempo, 2004b.

ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

ARENDT, H. Origens do Totalitarismo. 4. ed. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. 8. ed. Trad. Mauro W. Barbosa. Coleção Debates – No 64. São Paulo: Perspectiva, 2016.

BARROS, R. As renegações da política: arquipolítica, parapolítica, metapolítica, ultrapolítica e pós-política. Site Colunas Tortas, 2018. Disponible: https://colunastortas.com.br/as-renegacoes-da-politica-arquipolitica-parapolitica-metapolitica-ultrapolitica-e-pos-politica/. Consultado en 18 nov. 2022.

BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 3ª. Ed. Obras escolhidas, volume 1. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1987.

CAMUS, A. A peste. Rio de Janeiro: Record, 2020.

CONNOLLY, W. Identity/Difference: democratic negotiations of political paradox. Mineapolis/Londres: University of Minnesota Press, 1991.

FLUSSER, V. Filosofia da caixa-preta – ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

FLUSSER, V. O universo das imagens técnicas – elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2010.

FLUSSER, V. Pós-história – vinte instantâneos e um modo de usar. São Paulo: Annablume, 2011.

FOUCAULT, M. História da sexualidade 1 – a vontade de saber. Trad. Maria Thereza Albuquerque e J. A. Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 2009.

FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade – curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

FOUCAULT, M. Arte, epistemologia, filosofia e história da medicina. Organización y selección de textos: Manoel Barros da Motta; trad. Vera Lucia Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. (Ditos e escritos; 7)

HAN, B. C. No enxame – perspectivas do digital. Trad. Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2018.

HAYEK, F. O Caminho para a Servidão. Portugal: Edições 70, 2009.

HONIG, B. Political theory and the displacement of politics. Ithaca: Cornell University Press, 1993.

MANDEVILLE, B. A fábula das abelhas: ou Vícios Privados, Benefícios Públicos. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

MBEMBE, A. Crítica da razão negra. Trad. Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017a.

MBEMBE, A. Políticas da inimizade. Trad. Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017b.

OY?WÙMÍ, O. A invenção das mulheres – construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021.

PIZA, S. Sequestro e resgate do conceito de necropolítica: convite para leitura de um texto. Trans/Form/Ação, Marília, v. 45, p. 129-148, 2022, Edição Especial. Disponible: https://www.scielo.br/j/trans/a/NrF7PcGmQCF4vP6KPpmjhRs/. Consultado en 24 nov. 2022.

SCHUBACK, M.S.C. “Pensar no olho do furacão”. In: SCORALICH, K. (ed. e org.): Filosofia em Confinamento. Rio de Janeiro: Batuque, 2020, p. 131-139.

SMITH, A. A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.

SOARES, L. E. Desmilitarizar – segurança pública e direitos humanos. São Paulo: Boitempo, 2019.

VILLA, D. “Democratizing the Agon: Nietzsche, Arendt, and the agonistic tendency in recent political theory”. In: SCHRIFT A.D. (ed): Why Nietzsche Still? Reflexions on Drama, Culture and Politics. Berkeley, Los Angeles y Londres: University of California Press, 2000, p. 224-246.

ŽIŽEK, S. Bem-vindo ao deserto do real. São Paulo: Ed. Boitempo, 2003.

ŽIŽEK, S. O sujeito incômodo: o sujeito ausente da ontologia política. São Paulo: Boitempo, 2016.

Publicado

2023-11-29

Edição

Seção

Dossiê Justiça Pandêmica Global