Experiências antropológicas e educativas com estudantes idosos

Autores

  • Elaine Lima Silva Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2013v10n15p50

Resumo

 

A antropologia procura mostrar que categorias e modos de ser que nos são familiares e que nos parecem naturais e evidentes são resultados de processos socioculturais, e que seus significados diferem entre grupos sociais, sofrendo transformações ao longo do tempo. Este artigo esboça um breve estudo sobre essas modificações conceituais e sociais, com o objetivo de demonstrar as rupturas sofridas nos processos de envelhecimento, dado a variabilidade e heterogeneidade das relações familiares e dos modos de viver as velhices no Ocidente. A metodologia utilizada foram as observações participantes e análises da experiência da autora enquanto professora de antropologia em um programa de universidade aberta para terceira idade em 2012.1. Os resultados obtidos foram a percepção de como os doze estudantes idosos experienciaram os conteúdos da disciplina a partir de suas próprias vivências e do processo ensino-aprendizagem obtido a partir das sociabilidades e da solidariedade “no tecer junto” conforme Morin (1997).

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Publicado

2013-09-17

Edição

Seção

Posturas positivas no processo de envelhecimento (RELATOS DE EXPERIÊNCIA)