Percepção da qualidade alimentar entre os usuários de uma clínica-escola no interior da Bahia, Brasil

Autores

  • Alciene Pereira da Silva UNIME
  • Roque Pinto Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2017v14n25p84

Resumo

O presente estudo, derivado de atividades de extensão universitária realizadas em uma clínica escola no Estado da Bahia, Brasil, objetiva analisar como a alimentação pode influenciar a saúde da família no âmbito do desenvolvimento de agravos à saúde a partir das escolhas alimentares. As atividades foram executadas no período de seis meses, com um universo de 570 participantes. Verificou-se, no conjunto das pessoas inquiridas, que há um desconhecimento a respeito da natureza e da qualidade dos alimentos industrializados consumidos diariamente e de suas virtuais consequências à saúde. 

Biografia do Autor

Alciene Pereira da Silva, UNIME

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2005) e mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2012). Atualmente é professor - IUNI Educacional Unime Itabuna. 

Roque Pinto, Universidade Estadual de Santa Cruz

Graduado e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia, Brasil. Doutor em Antropologia Social pela Universidad de La Laguna, Tenerife, Espanha. Professor adjunto de Antropologia na Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Brasil.

Referências

CANESQUI, A. M. ; GARCIA R. W. D.(org.) Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005.

PINHEIRO, A; RECINE, E.; CARVALHO, M F. O que é uma alimentação saudável: considerações sobre o conceito, princípios e características: uma abordagem ampliada. Ministério da Saúde,Brasília, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral. Brasília, 2013.

MENDES EV. A APS no Brasil. In: Mendes EV, organizador. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da Saúde; 2012. p. 71-99.

LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. 4ª edição. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

RUCKERT B.; GAIA MCM. Educação Popular, saúde e segurança alimentar em áreas do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. Tempus, acta de saúde coletiva, Brasília, 157- 171. 2014.

SCHEK G; BARBIER R.L.; HECK R.M. Processo saúde/ doença e Cuidado em famílias descendentes de pomeranos: contribuições para a enfermagem. Revista de Enfermagem v. 11, n. 11, p.54-62, 2015.

CANESQUI, A. M. Antropologia e alimentação. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 207-216, 1988.

GRAZZINELLI, MF; GRAZZINELLI, A; REIS, DC; PENA, CMM. Educação em Saúde: conhecimentos, representações sociais e experiência da doença. Vol. 22. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 200-206. 2005.

MOREIRA, Sueli Aparecida. Alimentação e comensalidade: aspectos históricos e antropológicos. Cienc. Cult. [online]. 2010, vol.62, n.4 [cited 2016-03-22], pp. 23-26 .

STOTZ, EM. Enfoques sobre a educação e saúde. In: VALLA, V. & STOTZ, E. N. (orgs) Participação popular, Educação e Saúde: teoria e prática. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 11-22. 1993.

WEITZMAN, R. Educação Popular em Educação Alimentar e Nutricional: uma metodologia de formação com enfoque no gênero. Belo Horizonte. Rede de intercâmbio de Tecnologias Alternativas. Belo Horizonte: 2008.

BLEIL. S.I. O Padrão Alimentar Ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil Revista Cadernos de Debate. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da UNICAMP, Vol. VI/ 1-25.

NAKAMURA E.; MARTIN, D.; SANTOS, JFQ.(org). Antropologia para Enfermagem. São Paulo: Manole, 2009.

PINHEIRO, A. Alimentação saudável e a promoção da saúde no contexto da segurança alimentar e nutricional. Revista do CEBES: Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v.29, n. 70, p.125-139, 2005.

SILVA, J.K. et al . Alimentação e cultura como campo científico no Brasil.Physis, Rio de Janeiro , v. 20, n. 2, p. 413-442, 2010.

BORGES, C.C.; JAPUR, M. Promover e recuperar saúde: sentidos produzidos em grupos comunitários no contexto do Programa de Saúde da Família. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v.18, n.9, p. 507-519, Jan/Abr, 2005.

Downloads

Publicado

2017-06-14