Educação comunitária para promoção do uso racional de medicamentos em unidades básicas de saúde: relato de ações no município de Marabá (PA)
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-0221.2023.e92140Palavras-chave:
Saúde, Educação em Saúde, Uso de Medicamentos, Unidade Básica de Saúde, Promoção da SaúdeResumo
Por meio da metodologia descritiva apresentamos as ações extensionistas para promoção do uso racional de medicamentos em unidades do município de Marabá (PA). As ações foram planejadas considerando as demandas das comunidades, coletadas por meio de formulário preenchido nas salas de espera de Unidades Básicas de Saúde. As ações educativas envolveram exposição dialogada, banners, dramatizações e jogos e abrangeram três unidades de saúde, de diferentes bairros. As temáticas abordadas foram: “uso adequado de antibióticos” e “medicamentos contraindicados em suspeitas de dengue, zika e chikungunya”. O compartilhamento de saberes e avaliação das ações ocorreu por meio da discussão da temática, dinâmicas e esclarecimento de dúvidas. As ações educativas tiveram como foco promover saúde utilizando estratégias lúdicas e metodologias ativas para a promoção do uso racional de medicamentos, concluindo que ainda se trata de tema passível de atenção, visando o melhor aproveitamento de recursos e autonomia do usuário de medicamento, garantindo o sucesso terapêutico.
Referências
ALÓS, J.I. Resistencia bacteriana a los antibióticos: una crisis global. Enferm Infecc Microbiol Clin.; 33(10):692-9, 2015.
ARRAISI, P.S.D.; et al. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Rev Saúde Pública, 50 (supl 2):13s, 2016.
BARRETO, M. T. et al.; Brincando e Resinificando: o Uso Racional de Medicamentos: A experiência em grupo de idosas. Ciências Biológicas e de Saúde, v. 1, n. 15, p. 53-64, out 2012.
BRASIL, Ministério da Saúde (BR). Guia de produção e uso de materiais educativos. Brasília (DF): Coordenação Nacional de DST/AIDS, 1998a.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria no 3.916, de 30 de outubro de 1998, dispõe sobre a aprovação da política nacional de medicamentos. Diário Oficial da União, 1998b.
CAMPAGNOLI, E. B.; CAMPAGNOLI, K. R. Possibilidades de interação e troca de experiências entre pós-graduandos e graduandos em um projeto de extensão em Odontologia. Revista Eletrônica de Extensão – Extensio. v. 18, n. 39, 2021.
CAMPOS, H. M. N.; MATTOS, M. P. Território, significados e as potencialidades da educação em saúde para o uso racional de medicamentos. Revista Baiana de Saúde Pública. v. 45, n. 3, p. 264-275jul./set. 2021.
COELHO, H. L. L, et al.; Promoção do Uso Racional de Medicamentos. In: Osório-de-Castro, C. G. S. et al. Assistência farmacêutica: gestão e prática para profissionais da saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 283-294, 2014.
DIAS et al.; Dengue: Transmissão, aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento. Medicina. v. 43, n.2. p. 143–152, 2010.
ESHER, A., COUTINHO, T., Uso racional de medicamentos, farmaceuticalização e usos do metilfenidato. Ciência & Saúde Coletiva, vol. 22, n. 8, agosto, 2017, pp. 2571-2580, 2017.
FARIA, L.; et al. Integração ensino-serviço-comunidade nos cenários de práticas na formação interdisciplinar em Saúde: uma experiência do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) no sul da Bahia, Brasil. Espaço Aberto - Interface, 22 (67), Oct-Dec, 2018.
FIGUEIREDO, Márcia, et al. Armazenagem e descarte de medicamentos: uma questão de educação e saúde. 3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente; 2012 abr 25-27; Bento Gonçalves. Anais. Rio Grande do Sul: Universidade de Caxias do Sul, p. 1-8., 2012.
GROSSMAN, E. et al. Análise de narrativas produzidas por estudantes de Medicina por meio da distribuição de pílulas literárias em uma sala de espera. Interface (Botucatu). 25: e210419, 2021.
MANIERO, V. C. et al. Dengue, chikungunya e zika vírus no brasil: situação epidemiológica, aspectos clínicos e medidas preventivas. Almanaque Multidisciplinar de Pesquisa, v.1, n-1, 2016.
MATTA, S.R. et al. Fontes de obtenção de medicamentos por pacientes diagnosticados com doenças crônicas, usuários do Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2018.
MONTEIRO, E.M.; LACERDA, J.T.; Promoção do uso racional de medicamentos: uma proposta de modelo avaliativo da gestão municipal. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 40, n. 111, p. 101-116, out-dez, 2016.
NAVES et al.; Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciênc. saúde Coletiva. vol.15, suppl.1, 2010.
NEGRÃO, M. L. B.; et al. Sala de espera: potencial para a aprendizagem de pessoas com hipertensão arterial. Rev. Bras. Enferm. 71 (6), Nov-Dec, 2018.
OLIVEIRA, L. C. et al. Analysis of pharmaceutical interventions on avoidable costs with pharmacotherapy in a teaching hospital in Sergipe (Brazil) in the first months of Covid-19. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude, 12(4):0705, 2021.
PAGO, L.; SANTOS, V.; LIMA, V. A Dengue. Faculdade de São Paulo, Formando Vencedores, v.2, maio, 2018.
PEREIRA, M. T. et al. Ações estruturantes para a promoção do acesso e Uso Racional de Medicamentos desenvolvidas por um Centro de Informação sobre Medicamentos Estadual do SUS no período de 2019 a 2022. Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia. v. 7, n. s. 1, 2022.
RÉZIO, L. A. et al. A dramatização como dispositivo para a Educação Permanente em Saúde Mental: uma pesquisa-intervenção. Interface (Botucatu), 26: e210579, 2022.
ROLIM, L.B. Participação popular e o controle social como diretriz do SUS: uma revisão narrativa. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 139-147, jan./mar. 2013
SEGRE, M.; FERRAZ, F.C.; O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública 31 (5), Out 1997.
TEIXEIRA, F. M.; SOBRAL, A. C. M. B. Como novos conhecimentos podem ser construídos a partir dos conhecimentos prévios: um estudo de caso. Ciênc. educ. [online]. Bauru, vol.16, n.3, pp.667-677, 2010.
ZARA et al.; Estratégias de controle do Aedes aegypti: uma revisão. Epidemiol. Serv. Saúde. v.25, n.2, pp.391-404, 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
De acordo com a lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, o(s) autor(es) da OBRA encaminhada, doravante designado(s) CEDENTE, declara(m) tê-la lido e a aprovado na sua totalidade e concorda(m) em submetê-la à Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, doravante designada CESSIONÁRIA, para avaliação e possível publicação como resultados originais. Esta declaração implica que a OBRA, independente do idioma, não foi submetida a outros periódicos ou revistas com a mesma finalidade.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial pelo seu conteúdo perante terceiros.
O CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, o direito de reprodução gráfica, divulgação e indexação da OBRA em bases de dados nacionais e internacionais à CESSIONÁRIA, tenha a OBRA o título descrito acima ou o título que posteriormente venha a ser adotado, para atender às sugestões de editores e revisores.
O CEDENTE compromete-se em anexar, como Documento Suplementar, nesta plataforma, a fotocópia do Termo de concordância e cessão de direitos de reprodução assinado pelo(s) autor(es), que pode ser obtido neste link.
O CEDENTE está ciente de que esta obra será licenciada, através do Creative Commons , para Extensio: R. Eletr. de Extensão, ISSN: 1807-0221, do DPE/PRPE/UFSC.