Conservação, comunidades locais e território: natureza para quem?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2021.e76757

Resumo

Este artigo apresenta conflitos socioambientais de uma ilha turística no sul do Brasil. A Ilha do Mel, situada à entrada da Baía de Paranaguá, constituiu-se em um commons de recursos naturais para pescadores de populações tradicionais caiçaras. A criação de duas Unidades de Conservação impôs um plano de uso do solo que remanejou populações, restringiu-lhes acesso a recursos comunitários e originou conflitos relacionados à regulação territorial. O estudo baseou-se em observação participante e análise documental. Os resultados evidenciam que a normatização estatal afrontou direitos humanos e constitucionais das comunidades nativas tradicionais. Argumentamos que o modelo de proteção ambiental utilizado é paradoxal aos objetivos de desenvolvimento sustentável.

Biografia do Autor

Carlos Alberto Marçal Gonzaga, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Professor na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), no departamento de Administração.

Patrícia Denkewicz, Universidade Estadual do Paraná

Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR, 2020). Mestre em Desenvolvimento Comunitário pela Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO, 2016). Especialista em Mídias na Educação (UNICENTRO, 2015). Bacharel em Turismo (UNICENTRO, 2012).Tem experiência na área de Turismo com ênfase em comunidades locais, áreas protegidas e conflitos socioambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: turismo, turismo e inclusão social, turismo e áreas protegidas, turismo de base comunitária, conflitos socioambientais, meio ambiente e desenvolvimento. E professora no colegiado de Turismo e Meio Ambiente da Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão-PR.

Rui Pedro Julião, Universidade Nova de Lisboa

Professor na Universidade Nova de Lisboa no Geografia e Planeamento Regional,  em Lisboa, Portugal.

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2021-09-03

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