Cellulose industry and the progress of eucalyptus silviculture on the agricultural border of maranhense Amazonia
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v34n71p301Abstract
This paper has as the main goal present the recent evolution of the eucalyptus silviculture over the agriculture border of Legal Amazon in the State of Maranhão. It’s considered the propagation of historical appropriation and commodification models of the area by large economical projects based on ore-agriculture-export, specially, the increase of the eucalyptus plantation due to the installation of the plant from the company Suzano, Paper and Cellulose in the city of Imperatriz, Maranhão State, in 2009. The methodology is to present the cartographic production and the productive chain of the paper and cellulose over the Maranhão State, we present data regarding the evolution of the eucalyptus monoculture plantation. The data obtained suggest the reproduction of the historical model of enclave economy, perpetrated by the large agroextractivist ventures in the Amazon, aimed at the production of export commodities from the unrestrained plundering of natural resources with little local socioeconomic return.
References
BECKER, B. K. Amazônia: geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 53, p. 71-86, 2005.
BECKER, B. K. Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? Parc. Estrat., Brasília-DF, v. 6, n. 12, p. 135-159, set. 2001.
BECKER, B. K. Fronteira e urbanização repensadas. R. Bras. Geogr., Rio de Janeiro, v. 36, n. 2, p. 357-371, 1985.
BECKER, B. K. Os eixos de integração e desenvolvimento e a Amazônia. Revista Território, Rio de Janeiro, v. 4, n. 6, p. 29-42, jan./jun. 1999.
CANO, W. Desconcentração produtiva regional do Brasil: 1970-2005. São Paulo: Editora Unesp, 2007a.
CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970. 3. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2007b.
CANO, W. Raízes da concentração industrial em São Paulo. 2. ed. São Paulo: T.A. Queiroz,1986.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
HARVEY, D. Os limites do capital. São Paulo: Boitempo, 2013.
MESQUITA, B. A. de. et al Formação socioeconômica do estado do Maranhão. In: CASTRO, E. R. de.; CAMPOS, I. (org.) Formação socioeconômica da Amazônia. Belém: NAEA/UFPA, 2015.
OLIVEIRA, A. B. et al Cadeia produtiva de papel e celulose e transformações recentes no sudoeste maranhense. Revista Interespaço, Grajaú, v. 4, n. 12, p.135-154, jan. 2018.
OLIVEIRA, A. B. implantação industrial, reestruturação produtiva e alterações no mercado de trabalho no sudoeste maranhense (2008-2018). In: SANTOS, L. C.; SEABRA, G. F.; CASTRO, C. E. (org.). Geografia: trabalho, sociedade e meio ambiente. São Luís: Eduema, 2018. p. 340-360.
OLIVEIRA, A. B.; NASCIMENTO, A. A. Atores e impactos na reestruturação do espaço urbano de Imperatriz-MA: observações a partir da implantação da Suzano Papel e Celulose (2008-2015). Espaço e Economia, ano VII, n. 13, p. 154-171, 2018.
PANTOJA, V. M. L.; PEREIRA, J. M. Grandes projetos e populações tradicionais na Amazônia: a Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Política &Trabalho, João Pessoa, n. 45, p. 327-340, jul./dez. 2016.
PERPETUA, G. M. et al. Estratégias de territorialização das corporações agroextrativistas na América Latina: o caso da indústria de celulose no Brasil. Revista NERA, Presidente Prudente, ano 20, n. 40, p. 61-87, set./dez. 2017.
SODRÉ, R.; RAMIRES, J. C. de L. Os papéis urbanos da cidade de Carolina na fronteira agrícola da Amazônia Legal. Revista Interespaço, Grajaú, v. 4, n. 14, p.145-167, maio/ago. 2018.
SMITH, N. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand, 1988.
SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec; Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
Downloads
Published
Issue
Section
License
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.