Industria de celulosa y el avance de la silvicultura del eucalipto en la frontera agrícola de la Amazonia maranhense

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v34n71p301

Resumen

Este trabajo tiene por objetivo presentar el proceso reciente de avance de la silvicultura del eucalipto en la frontera agrícola de la Amazonia Legal maranhense. Se considera la reproducción de modelos históricos de apropiación y mercantilización del área por grandes proyectos económicos mínero-agro-exportadores, en especial, el aumento de áreas de plantación de eucalipto resultante de la implantación de unidad fabril de Suzano Papel e Celulose en el municipio de Imperatriz, en el año 2009. En cuanto a la metodología, además de producción cartográfica y mapeamiento de la cadena productiva de papel y celulosa y su dinámica en Maranhão, se presentan datos relativos a la evolución del monocultivo del eucalipto. Los datos obtenidos sugieren la reproducción del modelo histórico de economía de enclave, perpetrado por los grandes emprendimientos agroextractivistas en la Amazonia, volcados a la producción de commodities de exportación a partir del saqueo irrestricto de recursos naturales con poco retorno socioeconómico local.

Biografía del autor/a

Allison Bezerra Oliveira, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - MA

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA (2007), Especialização em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA (2007), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2010), e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2014). Foi professor do curso em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Pernambuco - IFPE (2009-2015). Foi professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB (2014-2015), foi professor da Universidade Estadual do Maranhão (2015-2016). É Professor Adjunto do curso de geografia da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL. É líder do Grupo de Pesquisas Socioeconômicas do Maranhão - GPS. É revisor de revistas científicas e consultor ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão - FAPEMA. Como geógrafo atua na área de Geografia Econômica.

Citas

BECKER, B. K. Amazônia: geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.

BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 53, p. 71-86, 2005.

BECKER, B. K. Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? Parc. Estrat., Brasília-DF, v. 6, n. 12, p. 135-159, set. 2001.

BECKER, B. K. Fronteira e urbanização repensadas. R. Bras. Geogr., Rio de Janeiro, v. 36, n. 2, p. 357-371, 1985.

BECKER, B. K. Os eixos de integração e desenvolvimento e a Amazônia. Revista Território, Rio de Janeiro, v. 4, n. 6, p. 29-42, jan./jun. 1999.

CANO, W. Desconcentração produtiva regional do Brasil: 1970-2005. São Paulo: Editora Unesp, 2007a.

CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970. 3. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2007b.

CANO, W. Raízes da concentração industrial em São Paulo. 2. ed. São Paulo: T.A. Queiroz,1986.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

HARVEY, D. Os limites do capital. São Paulo: Boitempo, 2013.

MESQUITA, B. A. de. et al Formação socioeconômica do estado do Maranhão. In: CASTRO, E. R. de.; CAMPOS, I. (org.) Formação socioeconômica da Amazônia. Belém: NAEA/UFPA, 2015.

OLIVEIRA, A. B. et al Cadeia produtiva de papel e celulose e transformações recentes no sudoeste maranhense. Revista Interespaço, Grajaú, v. 4, n. 12, p.135-154, jan. 2018.

OLIVEIRA, A. B. implantação industrial, reestruturação produtiva e alterações no mercado de trabalho no sudoeste maranhense (2008-2018). In: SANTOS, L. C.; SEABRA, G. F.; CASTRO, C. E. (org.). Geografia: trabalho, sociedade e meio ambiente. São Luís: Eduema, 2018. p. 340-360.

OLIVEIRA, A. B.; NASCIMENTO, A. A. Atores e impactos na reestruturação do espaço urbano de Imperatriz-MA: observações a partir da implantação da Suzano Papel e Celulose (2008-2015). Espaço e Economia, ano VII, n. 13, p. 154-171, 2018.

PANTOJA, V. M. L.; PEREIRA, J. M. Grandes projetos e populações tradicionais na Amazônia: a Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Política &Trabalho, João Pessoa, n. 45, p. 327-340, jul./dez. 2016.

PERPETUA, G. M. et al. Estratégias de territorialização das corporações agroextrativistas na América Latina: o caso da indústria de celulose no Brasil. Revista NERA, Presidente Prudente, ano 20, n. 40, p. 61-87, set./dez. 2017.

SODRÉ, R.; RAMIRES, J. C. de L. Os papéis urbanos da cidade de Carolina na fronteira agrícola da Amazônia Legal. Revista Interespaço, Grajaú, v. 4, n. 14, p.145-167, maio/ago. 2018.

SMITH, N. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand, 1988.

SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec; Campinas: Editora da Unicamp, 2000.

Publicado

2019-05-07

Número

Sección

Artigos