Regionalización estadística y predisposición jerárquica para infecciones de dengue: el caso del estado de Bahía
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2025.e102020Palabras clave:
Tasa de hospitalización, StepWise progressivo, Co-kriging, Regionalización, DengueResumen
La propuesta de este trabajo es realizar la regionalización de las áreas con mayor incidencia de hospitalización por dengue en el Estado de Bahía, región Nordeste de Brasil, señalando aquellas con mayor potencial de enfermedad en correlación con factores geográficos de carácter ambiental y socioeconómico. La metodología del trabajo consistió en la construcción de una base de datos geográfica constituida, inicialmente, por la ubicación de las notificaciones de ingresos por dengue en el Estado entre los años 2009 y 2019; a continuación, este sistema se alimentó con variables socioeconómicas (como población y tamaño de los municipios) y ambientales (como bioma, amplitud térmica media anual y humedad). Los análisis se realizaron mediante estadística descriptiva, regresión por el método StepWise progresivo e interpolación de puntos y co-kriging. Los resultados apuntaron a la significancia estadística entre las variables probadas (p<0,01), con un poder explicativo (R² global) igual o superior al 87,6% en el modelo adoptado, pudiendo afirmarse que la temperatura y el régimen de lluvias son responsables de explicar el 69% de las tasas de hospitalización, lo que está directamente correlacionado con los factores ambientales en los que se encuentra inserto el paciente. A partir de estos factores se realizó el co-kriging, llegando a las regiones de Bahía más propicias para el agravamiento del dengue, que es prácticamente todo el Estado, excepto, genéricamente, la franja costera. El conocimiento de los lugares más críticos para la infestación larvaria y con el mayor número de personas enfermas e ingresadas es fundamental para tomar medidas de mitigación de las anomalías epidémicas.
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