El agro es tech, es pop, es todo: el (des) velar de esta realidad

Autores/as

  • Antônio Sidnei Ribeiro Cardoso Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina
  • Raimunda Aurea Dias de Sousa Universidade de Pernambuco - campus Petrolina
  • Leandro Cavalcanti Reis Rede pública de Ensino

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v34n71p836

Resumen

Actualmente, Brasil es "vendido" por medio de la propaganda - "Agro es Pop";"Agro es tech”,  "Agro es todo" - refiriéndose a un país con diversidad en la producción de alimentos. El sector del agronegocio se presenta como símbolo de modernidad y eficiencia, con dominio pleno de diferentes tecnologías. Con base en ello, el presente trabajo objetiva desvelar las contradicciones que se encuentran veladas en la palabra AGRO propagandada como un negocio en que las grandes corporaciones, al detener el control de los insumos, semillas y tecnología utilizadas para un alcance multiescalar del producto producido, diseminan la idea de que es pop, es decir, beneficia a todos. Así, él no puede ser pop, pues promueve la concentración de tierra, seguida de la violencia en el campo; no puede ser tech, cuando su producción se sustenta en el uso de agrotóxicos que, contradictoriamente, provoca enfermedades; no es todo, una vez que el alimento, condición básica de existencia, es transformado en commodities y pasa a ser concentrado por un pequeño número de empresas. Para alcanzar el objetivo propuesto se utilizó como metodología: lectura bibliográfica referente a la temática, consulta a sitios referentes al contenido y recolección de los datos para el análisis cuantitativo / cualitativo de los resultados.

Biografía del autor/a

Antônio Sidnei Ribeiro Cardoso, Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina

Graduado em Geografia pela Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina e integrante do Grupo de Pesquisa Sociedade e Natureza do Vale do São Francisco

Raimunda Aurea Dias de Sousa, Universidade de Pernambuco - campus Petrolina

Professora Adjunta da UPE/Campus Petrolina, pesquisadora dos grupos de pesquisa - GPECT – Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais - UFS e Grupo de Pesquisa em sociedade e Natureza no Vale do São Francisco –UPE/Petrolina. Vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação - Formação de Professores e Praticas Interdisicplinares. Coor. do CEA - Centro de Estudos Agrarios.

Leandro Cavalcanti Reis, Rede pública de Ensino

Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe - professor de Geografia da Rede Municipal de Ensino

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Publicado

2019-05-07

Número

Sección

Artigos