Más allá de China: capacidad santa e inversión extranjera directa en formaciones socioespaciales africanas en el primer siglo XXI

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v35n75p43

Resumen

El reciente crecimiento de la mayoría de las economías africanas ha llevado a la elaboración de numerosos análisis que condicionaron el fenómeno en cuestión al dinamismo económico chino. Sin embargo, además de la evidente influencia del país asiático – que opera en África a través de acuerdos bilaterales, préstamos y diferentes tipos de inversiones –, también es necesario plantear cuáles son las condiciones específicas para el desarrollo de las fuerzas productivas de las 54 formaciones socioespaciales africanas en la actualidad. La comprensión de estas especificidades, así como las capacidades ociosas de sus territorios, es el vector fundamental para dirigir las inversiones extranjeras directas, que revelan la arquitectura de los intereses económicos entre los jefes de estado africanos y el resto del mundo, más allá de China.

Biografía del autor/a

Kauê Lopes dos Santos, London School of Economics and Political Science, Latin American and Caribbean Centre

Atualmente é pesquisador visitante de pós-doutorado do Latin American and Caribbean Centre da London School of Economics (LACC-LSE) e pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP). Obteve seu título de Doutor em Geografia Humana (FFLCH-USP) em 2017 e atuou como pesquisador visitante de doutorado na University of California, Berkeley (UC Berkeley) entre 2015 e 2016. Obteve seu título de Mestre em Habitat (FAU-USP) em 2011 e seus títulos de Bacharel em Geografia (FFLCH-USP) e Licenciado em Geografia (FE-USP) em 2007. Desenvolve pesquisa em acerca de temas econômicos, urbanos e ambientais dos países da América Latina e da África ao Sul do Saara.

Citas

ADEDEJI, Adebayo. “Estratégias comparadas da descolonização econômica”. In: MAZRUI, Ali. et al. (orgs.). História Geral da África VIII: África desde 1935. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2010.

AMIN, Samir. “Ideology and development in Sub-Saharan Africa”. In: ANYANG’ NYONG’O, Peter. 30 years of independence in Africa: the lost decades? Nairobi: African Association of Political Science (AAPS), 1992.

ASIEDU, Elizabeth. “Foreign Direct Investment, Growth, and Poverty Reduction in Sub-Saharan Africa”. In: ARYEETEY, Ernest et al. (orgs.). The Oxford Companion to the Economics of Africa. Nova Iorque: Oxford, 2012, ps. 329-336.

BRAUTIGAM, Deborah. “Flying Geese” or “Hidden Gradon”? Chinese business and African Industrial Development. In: ALDEN, Chris et al. (orgs.). China returns to Africa: a rising power and a continent embrace. Londres: Hurst & Company, 2009.

CHOLLEY, Andre. “Observações sobre alguns pontos de vista geográficos”. Boletim de Geografia, IBGE: Rio de Janeiro, 1964. No. 179.

CIA - CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY. World Fact Book. Disponível em: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/gh.html. Acesso em: 10 mai. 2019.

DAVIDSON, Basil. A history of West Africa: 1000-1800. Londres: Longman, 1985.

FMI – FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL. 2019. Disponível em: https://www.imf.org/external/index.htm MI, 2019. Acesso em 10 Mai. 2019.

FOSU, Augustin; ARYEETEY Ernest. Ghana's post-independence economic growth: 1960-2000. In: ARYEETEY, Ernest; KANBUR, Ravi (orgs.). The economy of Ghana: analytical perspectives on stability, growth & poverty. Oxford: James Currey, 2008.

GRANT, Richard. Africa: geographies of change. Nova Iorque: Oxford University Press, 2015.

KILLICK, Tony. Development economic in action: a study of economic policies in Ghana. Londres; Nova Iorque: Routledge, 2010.

MAMIGONIAN, Armen. Introdução ao pensamento de Ignacio Rangel. Geosul. Florianópolis, 1987. No. 3. Pp. 63-71.

MAMIGONIAN, Armen. A geografia e a formação social como teoria e como método. In: AUTORES. Seminário Internacional: O Mundo do cidadão, Um Cidadão do Mundo, USP, set. 1996.

MKANDAWIRE, Thandika. “30 years of African Independence: the economic experience”. In: ANYANG’ NYONG’O, Peter. 30 years of independence in Africa: the lost decades? Nairobi: African Association of Political Science (AAPS), 1992.

ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 2019. Disponível em: http://www.oecd.org. Acesso em: 10 mai. 2019.

OEC-MIT – OBSERVATORY OF ECONOMIC COMPLEXITY. 2019. Disponível em: http://atlas.media.mit.edu/en/. Acesso em: 10 mai. 2019.

OPEP – ORGANIZAÇÃO DOS PAÍSES EXPORTADORES DE PETRÓLEO. 2019. Disponível em: https://www.opec.org/opec_web/en/. Acesso em: 10 mai. 2019.

PAGE, John. “Industry for Africa. Why? How?” In: ARYEETEY, Ernest et al. (orgs.). The Oxford Companion to the Economics of Africa. Nova Iorque: Oxford, 2012, ps. 304-311.

RAMACHANDRAN, “Vijaya. Africa s private sector”. In: ARYEETEY, Ernest et al. (orgs.). The Oxford Companion to the Economics of Africa. Nova Iorque: Oxford, 2012, ps. 312-320.

RANGEL, Ignacio. Recursos ociosos e política econômica. Sao Paulo: Hucitec, 1986.

SANTOS, Kaue Lopes dos. Pontas em circuito: as inserções de Gana na divisão internacional do trabalho contemporânea. Tese (Doutorado em Geografia Humana) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

SANTOS, Milton. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia. São Paulo, n. 54, AGB, 1977, p.35-59.

SMITH, Noah. Africa is the future and China knows it. 2018. Disponível em: https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2018-09-21/africa-economy-west-should-try-to-match-chinese-investment. Acesso em: 10 mai. 2019.

TIME MAGAZINE, The agony of Africa. 1992. Disponível em: http://content.time.com/time/covers/0,16641,19920907,00.html. Acesso em: 10 mai. 2019.

TIME MAGAZINE, Africa rising. 2012. Disponível em: http://content.time.com/time/covers/europe/0,16641,20121203,00.html. Acesso em: 10 mai. 2019.

UNCTAD – UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. World investment Report: investment and new industrial policies. 2018. Disponível em: https://unctad.org. Acesso em: 10 mai. 2019.

UNECA – UNITED NATIONS ECONOMIC COMMISSION FOR AFRICA. 2019. Disponível em: https://www.uneca.org. Acesso em: 10 mai. 2019.

WATTS, Michael. Silent Violence: Food, famine, and peasantry in Northern Nigeria. Athens: University of Georgia Press, 2013.

Publicado

2020-06-09

Número

Sección

Artigos