Competitividad de la sojicultura en Mozambique: un análisis basado en la experiencia de productores locales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2021.e73627

Resumen

La cultura de la soja, a nivel mundial, se encuentra entre las actividades económicas que, en las últimas décadas, presentaron un crecimiento más expresivo. Por lo tanto, el objetivo era analizar la competitividad del cultivo de soja de Mozambique utilizando técnicas estadísticas multivariadas, basadas en la teoría de la competitividad sistémica. La encuesta utilizó datos primarios, obtenidos de enero a marzo de 2018, en Mozambique. La muestra consistió en 120 productores de soja, en los cuales la técnica de muestreo no era probabilística y la elección de los productores se basó en la técnica de "bola de nieve". Las estadísticas descriptivas y las estadísticas multivariadas (Análisis factorial exploratorio y Análisis de conglomerados) se utilizaron como referencia para la compilación y el tratamiento de datos. El análisis factorial permitió agrupar 20 variables en siete factores, que explican simultáneamente el 81% de la varianza total de la muestra. Esta agrupación permitió la interpretación de las relaciones existentes entre ellos, es decir, sus interdependencias y la influencia en el crecimiento y desarrollo de la soja y el impacto en la competitividad de la cadena de producción de soja en Mozambique. Por lo tanto, con el análisis de conglomerados, fue posible agrupar a los productores de soja en cuatro conglomerados: aquellos que están más involucrados en la evolución de la soja mozambiqueña y reciben la mayor contribución de las políticas públicas y privadas; aquellos con evolución productiva media y con menos apoyo institucional; aquellos que tuvieron un menor crecimiento de la productividad y recibieron más apoyo y aquellos que no tuvieron ningún apoyo. Por lo tanto, fue posible concluir que la acción de las políticas públicas y privadas en las regiones estudiadas proporcionó mejores índices de producción de soja.

Biografía del autor/a

Ricardina António Janeque, Universidade Zambeze

Possui Mestrado em Agronegócios pela Universidade Federal de Santa Maria – Brasil – 2019. Licenciatura em Engenharia Agronómica pela Universidade Zambeze – Moçambique – 2016. É Docente do Departamento de Economia Agrária e Desenvolvimento Rural, da Universidade Zambeze, também leciona disciplina dos cursos do Departamento de Engenharia Agronómica, Florestal e Zootécnica. Exerce função de Docente, em regime parcial, no Instituto Superior de Gestão, Comércio e Finanças – Delegação de Mocuba. É pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Economia do Agronegócio (NPEA/UFSM).

Nilson Luiz Costa, Universidade Federal de Santa Maria

Graduou-se em Ciências Econômicas na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2001); possui especialização em Administração-Comércio Exterior pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões/URI (2005); mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (2008) e Doutorado em Ciências Agrárias - linha de pesquisa socioeconomia e desenvolvimento rural - pela Universidade Federal Rural da Amazônia e Embrapa Amazônia Oriental (2012). É docente do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios (PPGAGR/UFSM) e do curso de graduação em Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Palmeira das Missões. Também coordena e atua como pesquisador junto ao Núcleo de Pesquisas em Economia do Agronegócio (NPEA/UFSM), atuando nas áreas de competitividade, mercado, desenvolvimento regional e cadeias produtivas do Agronegócio. http://lattes.cnpq.br/4436596248591572;

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Publicado

2021-09-03