"En Brasil, la cosecha de gracias no es menos profusa que la del café": las exposiciones de la industria en Brasil en la década de 1860

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2021.e75205

Resumen

El artículo analiza la importancia económica de las exposiciones nacionales como parte de las grandes exposiciones universales del siglo XIX. Con un análisis específico del caso brasileño, traza una discusión sobre el carácter de estas exposiciones nacionales en el país. Luego, realiza un análisis de las fuentes, basado en una sátira política de la Semana Ilustrada y los informes del Jurado Nacional de Exposiciones de 1861 y 1866. Destaca con las fuentes los elementos críticos para la participación del país en las exposiciones, y muestra también cómo los informes se han convertido en ricas fuentes de investigación sobre las decisiones económicas tomadas por el gobierno imperial.

Biografía del autor/a

Mônica de Souza Nunes Martins, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

Professora do Departamento de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, do Programa de Pós-Graduação em História (PPHR) e do Programa de Pós-Graduação Patrimônio, Cultura e Sociedade (PPGPACS).

Citas

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

ASSIS, Machado de. Correspondência de Machado de Assis: tomo II, 1870-1889 / coordenação e orientação Sergio Paulo Rouanet; reunida, organizada e comentada por Irene Moutinho e Sílvia Eleutério. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2009. (Coleção Afrânio Peixoto; v. 92), p. 380-393.

BARBUY, Heloísa. O Brasil vai a Paris em 1889: um lugar na Exposição Universal. Anais do Museu Paulista. São Paulo, n. ser, v. 4, p.211-240, dez. 1996.

BARRETO, Patrícia Regina Corrêa. Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional: Templo carioca da Palas Atenas. Doutorado em História das Ciências, Técnicas e Epistemologia. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, Técnicas e Epistemologia da UFRJ. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

CARVALHO, José Murilo de. A construção a Ordem e Teatro de Sombras. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CORDATO, Mary Frances. Toward a New Century: women and the Philadelphia Centennial Exhibition, 1876. The Pennsylvania Magazine of History and Biography. V. 107, N.1 (Jan.1983), p. 113-135.

CRIBELLI, Teresa. “O Império das Palmeiras, os Estados Unidos descobrem o Brasil, 1789-1892” in: MARTINS, Ana Cecilia Impellizieri & SOCHACZEWSKI, Monique (org.) As Descobertas do Brasil: o olhar estrangeiro na construção da imagem do Brasil. Editora Casa da Palavra, Rio de Janeiro, 2014.

FERREIRA, Cristina Araripe. Difusão do conhecimento científico e tecnológico no Brasil na segunda metade do século XIX: a circulação do progresso nas exposições universais e Internacionais. Tese de Doutorado em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2011.

FILIPOVÁ, Marta. “The Margins of Exhibitions and Exhibitions Studies”, in: FILIPOVÁ, M. (Ed.) Cultures of International Exhibitions 1840-1940. Burlington: Ashgate, 2015.

FINDLING, John E.; PELLE, Kimberly D. Historical Dictionary of World’s Fairs and Expositions, 1851-1988. Westport, Connecticut: Greenwood Press, 1990.

FRAGOSO, João Luís R. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro, 1790-1830. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

GOLDMAN, Flávio. Exposições universais e Diplomacia Pública. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2016.

GRAHAM, Richard. Construindo uma nação no Brasil do século XIX: visões novas e antigas sobre classe, cultura e Estado, Diálogos, DHI/UEM, v. 5, n. 1. p. 11-47, 2001.

GREENHALGH, Paul. Ephemeral Vistas: the Expositions Universelles, Great Exhibitions and World’s Fairs, 1851-1939. Manchester: Manchester University Press, 1988.

GUIMARÃES, Lúcia. Exposições. In VAINFAS, R (Dir.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, pp. 252-253.

HARDMAN, Francisco Foot. Trem fantasma: a modernidade na selva. São Paulo: Cia das Letras, 1988.

HENRIQUE, Juliana da Silva. A Feira de Capuame: pecuária, territorialização e abastecimento (Bahia, século XVIII). Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em História Econômica. São Paulo: USP, 2014.

HOBSBAWM, Eric, The Age of Revolution,1789-1898. New York: Vintage Books, 1996.

HOBSBAWM, E. Nações e nacionalismo desde 1780. 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012.

KUHLMANN Jr., Moysés. “As Exposições universais e a utopia do controle social”. XVII Simpósio Nacional de História. Anais do XVII Simpósio Nacional de História. São Paulo, julho 1993, pp.169-170.

JUNIOR, Caio Prado. Formação do Brasil contemporâneo. 12ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1972.

LOBO, Eulália Maria Lahmeyer. El papel comercial y financeiro de las ciudades em la América Latina de los siglos XVIII y XIX, in: HARDOY, J; MORSE, R; SHAEDEL, R. Ensayos Histórico-sociales sobre la urbanización en America Latina. Buenos Aires: CLACSO; Ediciones Siap, 1978, p. 219-248.

LUZ, Nícia Vilela. A Luta pela industrialização no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1978.

MARCHANT, Anyda. Viscount Mauá and the Empire of Brazil: a biography of Irineu Evangelista de Souza; 1813-1889. Berkeley; Los Angeles: University of California, 1965.

MARCONDES, Renato Leite. “O mercado brasileiro do século XIX: uma visão por meio do comércio de cabotagem”, Revista de Economia Política, v. 32, n. 1 (126), p. 142-166, São Paulo, Jan-Mar. 2012.

MARTINS, Mônica. “O impacto das Exposições Universais do século XIX para as relações econômicas brasileiras e o avanço tecnológico: uma análise sobre a participação das províncias”. XII Congresso Brasileiro de História Econômica e 13ª Conferência Internacional de História de empresas, Niterói, Universidade Federal Fluminense, 2017.

MENDONÇA, Renato Firmino. Um diplomata na Corte de Inglaterra: o Barão de Penedo e sua época. Brasília: Conselho Editorial do Senado Federal, 2006.

MOTT, Luiz. “Subsídios à história do pequeno comércio no Brasil”, Revista de História, vol. 53, n. 105, 1976.

NEVES, Margarida. As Vitrines do Progresso. Rio de Janeiro: PUC-RJ/FINEP/CNPq, 1986.

PESAVENTO, Sandra J. Imagens da Nação, do Progresso e da Tecnologia: A Exposição Universal de Filadélfia de 1876, Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 2, p. 151-167, 1994.

PESAVENTO, Sandra J. Exposições universais: espetáculos da modernidade no século XIX. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.

PFEFFER, Miki. “Mr. Chairman and Fellow American Citizens": African American Agency at the World's Industrial and Cotton Centennial Exposition in New Orleans, 1884-1885, Louisiana History: The Journal of the Louisiana Historical Association, Vol. 51, No. 4 (Fall 2010).

PLUM, Werner. Exposições no século XIX: espetáculos da transformação sociocultural. Bonn: Friedrich-Ebert-Stiftung, 1979.

SANJAD, Nelson. Exposições internacionais: uma abordagem historiográfica a partir da América Latina, Revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.24, n.3, jul.-set. 2017, p.785-826.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. “Exposições Universais: festas do trabalho, festas do progresso. In: As barbas do imperador: D. Pedro II – um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

Semana Ilustrada: história de uma inovação editorial. Secretaria Especial de Comunicação Social. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria, 2007.

SILVA, José Luiz Werneck. As arenas pacíficas do Progresso. Tese de Doutorado em História. 2 vols. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1992.

SILVA, José Luiz Werneck da. Isto é o que me parece: a Sociedade Auxiliadora da Indústria nacional (1827-1904) na formação social brasileira. A conjuntura de 1871 até 1877. 2 vols. Dissertação (Mestrado em História), Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, 1979.

Publicado

2021-09-03