Topofobia y topofilia en Vidas Secas: un análisis ecocrítica de la obra de Graciliano Ramos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e85366

Palabras clave:

Geografía Humanista, Literatura Brasileña, Ecocrítica, Análisis del habla, Interdisciplinariedad

Resumen

En 1938, Graciliano Ramos publica la obra Vidas Secas que se inserta en el Modernismo brasileño, destacando la trágica vida del migrante. Así, esta investigación tiene como objetivo investigar, bajo el método del Análisis del Discurso Francés y la perspectiva Ecocrítica, las relaciones hombre-ambiente y las representaciones del sertanejo y del sertão que esboza el autor, dialogando también con el sentimiento humano que se despierta en el diálogo con el lugar y el entorno, a la vista de los conceptos de topofobia y topofilia. Como principales resultados, se puede decir que los discursos presentes en la narración evidencian predominantemente el sentimiento de horror (topofobia) de la Caatinga, en un tono de crítica social, por los problemas derivados de la sequía. Por lo tanto, la Ecocrítica y la Geografía Humanista (topofobia y topofilia) son áreas fértiles de conocimiento interdisciplinario, con miras a develar las relaciones hombre-ambiente.

Biografía del autor/a

Elisângela Campos Damasceno Sarmento, Instituto Federal do Piauí – IFPI

Pós-Doutoranda em Ensino - Programa de Pós-Graduação em Rede Nordeste de Ensino – RENOEN – UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). Doutora em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental – UNEB (Universidade Estadual da Bahia). Mestra em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares – UPE (Universidade de Pernambuco). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI, Paulistana-PI.

Geraldo Jorge Barbosa de Moura, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Pós-Doutor em Comportamento pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto/Portugal. Doutor em Ciências Biológicas pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba) – UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Brasil e Universidade de Buenos Aires /Argentina. Professor Associado III, da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental – UNEB (Universidade Estadual da Bahia); do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade – UFRPE; do Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal – UFRPE; do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais – UFRPE; do Programa de Pós-Graduação em Rede Nordeste de Ensino – RENOEN – UFRPE

Citas

BEGOSSI, Alpina. Ecologia Humana: um enfoque das relações homem-ambiente. Revista Interciência, Caracas, v. 18, n. 3, p. 121-123, 1993.

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.

CANDIDO, Antonio. A Personagem de Ficção. São Paulo: Perspectiva, 2009.

CARVALHO, Anna Christina de Farias. Ecocrítica no Cordel “O Clamor do Meio Ambiente”, de Abraão Batista. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, v. 11, n. 34, Fevereiro, 2017.

COUTINHO, Afrânio. As formas da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Bloch, 1984.

DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. São Paulo: Escala, 2009.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. 1948. Disponível em: https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-rights/universal-declaration-of-human-rights/articles-01-10.html. Acesso em: 14.05.2021.

ESTRADA, Paulo César. Às margens: a propósito de Derrida. São Paulo: Loyola, 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, S.A, 2002.

FREUD, Sigmund. O Inconsciente. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. ESB, v. XIV, (1915a), p. 183 233.

FREUD, Sigmund. Os instintos e suas vicissitudes. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. ESB, v. XIV, (1915b), p. 129 162.

GARRARD, Greg. Ecocrítica. Brasília: Editora da Universidade de Brasília: 2006.

LIMA, Yedda. Dias; REIS, Zenir Campos (Coord.) Catálogo de manuscritos do Arquivo Graciliano Ramos. São Paulo: Edusp, 1992.

MARX, Karl. O Capital. Livro I. Boitempo Editorial, Tradução de Rubens Enderle, 2013.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Porto Alegre: L&PM, 2003.

MIGNOLO, Walter D. Aiesthesis Decolonial. Calle, v. 4, n. 4, p. 10-25, enero/junio, 2010.

NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ORLANDI, Eni Pulccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes/UNICAMP, 2012.

PATTO, Maria Helena Souza. O mundo coberto de penas, família e utopia em Vidas secas. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 26 n. 76, p. 225-236, 2012.

PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 2006.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder, Cultura y Conocimiento en América Latina. In: Anuário Mariateguiano. Lima: Amatua, v. 9, n. 9, p. 1-16, 1997.

RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. São Paulo: Martins, 1967.

RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Editora Record, 2013.

REIS, Zenir Campos. Tempos futuros – Vidas secas, de Graciliano Ramos. GRACILIANO RAMOS: 120 anos. Revista Estudos Avançados, São Paulo v. 26, n. 76, p. 187-208, 2012.

RIBEIRO, Marina Ferreira da Rosa Uma reflexão conceitual entre identificação projetiva e enactment. O analista implicado. Revista Cadernos de psicanálise. Rio de Janeiro, v. 38, n, 35, p. 1-18, dez., 2016.

SANTANA, Carolina Ribeiro. Vidas secas de direitos: desconstrução e alteridade como possibilidades para o reconhecimento. Revista Eletrônica do CEJUR, Curitiba, v.1, n. 2, p. 48-65, ago./dez., 2007.

SANTOS, Boaventura de Sousa Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais. Coimbra, v. 78, p. 3-46, out. 2007.

SARMENTO, Elisângela Campos Damasceno; MOURA, Geraldo Jorge Barbosa de. Topofilia e Topofobia em O Sertanejo: Uma Análise Ecocrítica do Regionalismo Alencarino. Revista Caderno de Geografia, v. 31, n. 67, p. 1078-1094, 2021.

SARMENTO, Elisângela Campos Damasceno; MOURA, Geraldo Jorge Barbosa de. Topofobia e Topofilia em O Quinze: uma análise ecocrítica da obra de Rachel de Queiroz. Revista Geografia (Londrina), v. 31, n. 1, p. 75-94, jan., 2022.

SILVA, Edilane Ferreira da; COSTA, Érika Maria Asevedo; MOURA, Geraldo Jorge Barbosa de. Topofobia e topofilia em “A Terra”, de “Os Sertões”: uma análise ecocrítica do espaço Sertanejo Euclidiano. Revista Sociedade & Natureza (UFU. Online), v. 26, p. 253-260, 2014.

SOUZA, Marcelo Medeiros Coelho de. O analfabetismo no Brasil sob enfoque demográfico. Revista Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 107, p. 169-186, julho, 1999.

TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente (trad.) Lívia de Oliveira. São Paulo: DIFEL, 1980.

TUAN, Yi-Fu. Geografia Humanista. In: CRISTOFOLETI, Antonio (org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: DIFEL 1982, p. 165-193.

WOHLLEBEN, Peter. A vida secreta dos animais. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.

Publicado

2023-09-02

Número

Sección

Artigos