Topofobia y topofilia en Vidas Secas: un análisis ecocrítica de la obra de Graciliano Ramos
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e85366Palabras clave:
Geografía Humanista, Literatura Brasileña, Ecocrítica, Análisis del habla, InterdisciplinariedadResumen
En 1938, Graciliano Ramos publica la obra Vidas Secas que se inserta en el Modernismo brasileño, destacando la trágica vida del migrante. Así, esta investigación tiene como objetivo investigar, bajo el método del Análisis del Discurso Francés y la perspectiva Ecocrítica, las relaciones hombre-ambiente y las representaciones del sertanejo y del sertão que esboza el autor, dialogando también con el sentimiento humano que se despierta en el diálogo con el lugar y el entorno, a la vista de los conceptos de topofobia y topofilia. Como principales resultados, se puede decir que los discursos presentes en la narración evidencian predominantemente el sentimiento de horror (topofobia) de la Caatinga, en un tono de crítica social, por los problemas derivados de la sequía. Por lo tanto, la Ecocrítica y la Geografía Humanista (topofobia y topofilia) son áreas fértiles de conocimiento interdisciplinario, con miras a develar las relaciones hombre-ambiente.
Citas
BEGOSSI, Alpina. Ecologia Humana: um enfoque das relações homem-ambiente. Revista Interciência, Caracas, v. 18, n. 3, p. 121-123, 1993.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
CANDIDO, Antonio. A Personagem de Ficção. São Paulo: Perspectiva, 2009.
CARVALHO, Anna Christina de Farias. Ecocrítica no Cordel “O Clamor do Meio Ambiente”, de Abraão Batista. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, v. 11, n. 34, Fevereiro, 2017.
COUTINHO, Afrânio. As formas da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Bloch, 1984.
DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. São Paulo: Escala, 2009.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. 1948. Disponível em: https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-rights/universal-declaration-of-human-rights/articles-01-10.html. Acesso em: 14.05.2021.
ESTRADA, Paulo César. Às margens: a propósito de Derrida. São Paulo: Loyola, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, S.A, 2002.
FREUD, Sigmund. O Inconsciente. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. ESB, v. XIV, (1915a), p. 183 233.
FREUD, Sigmund. Os instintos e suas vicissitudes. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. ESB, v. XIV, (1915b), p. 129 162.
GARRARD, Greg. Ecocrítica. Brasília: Editora da Universidade de Brasília: 2006.
LIMA, Yedda. Dias; REIS, Zenir Campos (Coord.) Catálogo de manuscritos do Arquivo Graciliano Ramos. São Paulo: Edusp, 1992.
MARX, Karl. O Capital. Livro I. Boitempo Editorial, Tradução de Rubens Enderle, 2013.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Porto Alegre: L&PM, 2003.
MIGNOLO, Walter D. Aiesthesis Decolonial. Calle, v. 4, n. 4, p. 10-25, enero/junio, 2010.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
ORLANDI, Eni Pulccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes/UNICAMP, 2012.
PATTO, Maria Helena Souza. O mundo coberto de penas, família e utopia em Vidas secas. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 26 n. 76, p. 225-236, 2012.
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 2006.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder, Cultura y Conocimiento en América Latina. In: Anuário Mariateguiano. Lima: Amatua, v. 9, n. 9, p. 1-16, 1997.
RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. São Paulo: Martins, 1967.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Editora Record, 2013.
REIS, Zenir Campos. Tempos futuros – Vidas secas, de Graciliano Ramos. GRACILIANO RAMOS: 120 anos. Revista Estudos Avançados, São Paulo v. 26, n. 76, p. 187-208, 2012.
RIBEIRO, Marina Ferreira da Rosa Uma reflexão conceitual entre identificação projetiva e enactment. O analista implicado. Revista Cadernos de psicanálise. Rio de Janeiro, v. 38, n, 35, p. 1-18, dez., 2016.
SANTANA, Carolina Ribeiro. Vidas secas de direitos: desconstrução e alteridade como possibilidades para o reconhecimento. Revista Eletrônica do CEJUR, Curitiba, v.1, n. 2, p. 48-65, ago./dez., 2007.
SANTOS, Boaventura de Sousa Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais. Coimbra, v. 78, p. 3-46, out. 2007.
SARMENTO, Elisângela Campos Damasceno; MOURA, Geraldo Jorge Barbosa de. Topofilia e Topofobia em O Sertanejo: Uma Análise Ecocrítica do Regionalismo Alencarino. Revista Caderno de Geografia, v. 31, n. 67, p. 1078-1094, 2021.
SARMENTO, Elisângela Campos Damasceno; MOURA, Geraldo Jorge Barbosa de. Topofobia e Topofilia em O Quinze: uma análise ecocrítica da obra de Rachel de Queiroz. Revista Geografia (Londrina), v. 31, n. 1, p. 75-94, jan., 2022.
SILVA, Edilane Ferreira da; COSTA, Érika Maria Asevedo; MOURA, Geraldo Jorge Barbosa de. Topofobia e topofilia em “A Terra”, de “Os Sertões”: uma análise ecocrítica do espaço Sertanejo Euclidiano. Revista Sociedade & Natureza (UFU. Online), v. 26, p. 253-260, 2014.
SOUZA, Marcelo Medeiros Coelho de. O analfabetismo no Brasil sob enfoque demográfico. Revista Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 107, p. 169-186, julho, 1999.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente (trad.) Lívia de Oliveira. São Paulo: DIFEL, 1980.
TUAN, Yi-Fu. Geografia Humanista. In: CRISTOFOLETI, Antonio (org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: DIFEL 1982, p. 165-193.
WOHLLEBEN, Peter. A vida secreta dos animais. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.