La CEPAL originaria: entre las “cadenas” de Estados Unidos y las críticas a su teorización

Autores/as

  • Vanessa Follmann Jurgenfeld professora do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e91328

Palabras clave:

CEPAL , América Latina, Underdesarollo, Estados Unidos, Teoría económica

Resumen

El artículo aborda las “grilletes” con las que se creó la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), a fin de entender cómo la Comisión logró liberarse de algunas de las líneas estratégicas que le fueron trazadas. El análisis de actas de reuniones y cartas del año de su creación (1948) permite observar que se esperaba que tuviera cierta “comunión” con otras instituciones bajo la tutela de Estados Unidos, también creadas después de la Segunda Guerra Mundial, como el FMI y la OEA, y firmantes de la teoría neoclásica. Luego, se discuten los principales aportes que precisamente alejaron a la CEPAL de la corriente principal y por qué, aun así, se acusó a la Comisión de limitarse a la teoría neoclásica en las críticas que recibió de Octavio Rodríguez, economista de la propia CEPAL, además de rescatar la respuesta que le dio, a modo de réplica, Prebisch.

Biografía del autor/a

Vanessa Follmann Jurgenfeld, professora do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinha e Mucuri (UFVJM). Graduada em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre e doutora em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp.

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Publicado

2023-12-05

Número

Sección

Artigos