Evolução espaço-temporal do albedo e da cobertura vegetal da superfície na bacia hidrográfica do alto curso do Rio Paraíba

Autores

  • Telma Lucia Bezerra Alves Instituto Federal de Alagoas - IFAL
  • Pedro Vieira de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Carlos Antonio Costa dos Santos Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Francineide Amorim Costa Santos Universidade Federal do Cariri - UFCA

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2018v33n66p147

Resumo

O presente estudo teve como objetivo analisar a variação espaço-temporal do albedo e da cobertura vegetal da superfície na bacia hidrográfica do alto curso do Rio Paraíba, como importantes indicadores do processo de degradação das terras/desertificação. A bacia hidrográfica do alto curso engloba, total ou parcialmente, a área de 18 municípios, distribuídos nas microrregiões do Cariri Ocidental e Oriental do estado da Paraíba. As informações das duas variáveis foram obtidas de 168 imagens MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectro radiometer), correspondentes aos doze meses do ano no período de 2000-2013. O teste Mann-Kendall (MK) foi utilizado para identificação da tendência, ao nível de significância de ? = 0,05. Os valores do albedo, índice de vegetação ajustada ao solo (IVAS) e estatística MK foram espacializados por krigagem, para geração de mapas temáticos. Os principais resultados evidenciaram que os valores médios do albedo da superfície variam entre 11 e 21%, com máximos em fevereiro e mínimos em julho. Os valores médios mensais do IVAS variaram entre 0,18 e 0,36, com máximos em abril e mínimos em outubro. A precipitação pluvial é a variável que condiciona a variação do índice de vegetação e do albedo na região. Os municípios de São Sebastião do Umbuzeiro e Congo apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores médios do IVAS, em virtude das características climáticas e do relevo do primeiro município, com altitudes mais elevadas, que propiciam mais umidade. O município de Congo apresentou os menores valores de IVAS (0,15), sendo possível identificar uma correlação inversa com os valores de albedo da superfície, em consequência da vegetação mais rala ou mesmo inexistente, caracterizando um processo de degradação das terras. As tendências para as duas variáveis: albedo da superfície (Z = - 1,259) e IVAS (Z = - 0,164) são decrescentes, porém não significativas. 

Biografia do Autor

Telma Lucia Bezerra Alves, Instituto Federal de Alagoas - IFAL

Professora de Geografia, Dra. em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Pedro Vieira de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Prof. Dr. da Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas - UFCG

Carlos Antonio Costa dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Prof. Dr. da Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas - UFCG

Francineide Amorim Costa Santos, Universidade Federal do Cariri - UFCA

Professora do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais - UFCA, Doutora em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

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Publicado

2018-03-02

Edição

Seção

Artigos