Reflexões sobre a Percepção do Capital Humano nas Últimas Cinco Décadas

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Juarez Domingos Frasson Vidotto
Silvia Maria Puentes Bentancourt
Rogério Cid Bastos

Resumo

Objetivo: O objetivo deste artigo é propor uma reflexão sobre a percepção do capital humano nas últimas cinco décadas e apresentar sua evolução do seu conceito ao longo do tempo. 

Design/Metodologia/Abordagem: A metodologia consiste da escolha de três publicações que abordam o tema em épocas distintas. Elas foram lidas, analisadas e comparadas em termos de conceitos, objetivos, conteúdos e abordagens. Os artigos selecionados foram Investment in Human Capital (SCHULTZ, 1961), Managing organizational knowledge by diagnosing intellectual capital: framing and advancing the state of the field (BONTIS, 1999) e Influencia del capital humano en la calidad de la auditoria contable (FERNÁNDEZ; GISBERT; SALAZAR, 2013).  

Resultados: Schultz (1961) foi o primeiro a formalizar que o conhecimento e as habilidades das pessoas eram uma forma de capital, o capital humano. Posteriormente, na percepção de Bontis (1999), o capital humano foi incorporado ao contexto do capital intelectual e destacado como fonte de vantagem competitiva, inovação e renovação estratégica. Recentemente, Fernández, Gisbert e Salazar (2013) ampliaram o seu escopo e asseguram que o nível de capital humano influencia diretamente na qualidade dos serviços prestados. O artigo apresenta evidências da importância do capital humano na era do conhecimento.

Limitações da pesquisa: Os conceitos foram discutidos a partir dos artigos Investment in Human Capital (SCHULTZ, 1961), Managing organizational knowledge by diagnosing intellectual capital: framing and advancing the state of the field (BONTIS, 1999) e Influencia del capital humano en la calidad de la auditoria contable (FERNÁNDEZ; GISBERT; SALAZAR, 2013).

Implicações práticas: As pessoas são os principais agentes da organização e os seus conhecimentos, habilidades e atitudes formam o capital humano, que é um ativo intangível e pode ser fonte de vantagem competitiva. A discussão do conceito e seu entendimento num contexto possibilitam potencializar sua aplicação.

Implicações sociais: Promover a discussão da importância das pessoas e seu conhecimento nas organizações.

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Artigos