É hora de brincar! Mas em qual língua, se somos todos estrangeiros? Negociando lugares na pesquisa com crianças refugiadas na Inglaterra
Resumo
O presente artigo discute a complexidade das negociações dos lugares ocupados pela antropóloga e os participantes da pesquisa ao longo do trabalho de campo, bem como as relações subjetivas estabelecidas entre os diversos sujeitos em um contexto intercultural. Partindo de uma crítica do conceito de cultura como estático e essencialista, proponho que em um contexto intercultural as relações devam ser pensadas a partir de negociações, conflitos, rupturas e relações de poder. Proponho também ser a antropóloga parte intrínseca dessa dinâmica,devendo seu lugar ser pensado a partir do conceito de posicionalidade.
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