Bolsas de Valores como Espaços Etnográficos: três olhares

Autores

  • Juliane Bazzo Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n1p83

Resumo

O ensaio analisa comparativamente três etnografias cujo ponto comum reside no espaço do trabalho de campo: bolsas de valores, hoje entidades centrais na operacionalização de mercados globais. Instituições financeiras de São Paulo, Chicago, Londres e Shanghai sediaram os referidos empreendimentos etnográficos. A reflexão tecida aqui abraça o pressuposto básico da etnografia como elemento constitutivo da construção do conhecimento antropológico, ou seja, não restrita a uma metodologia. Nesse sentido, o ensaio busca evidenciar como o conteúdo do citado trio de etnografias abre possibilidades de pensar acerca de temáticas, tanto clássicas quanto contemporâneas da disciplina, dentre elas, os rituais de dádiva, a economia global, a religião e as emoções. Em tal esforço, confere-se cuidado em evidenciar aspectos de gênero, já que as etnografias são assinadas por três antropólogas. Ademais, dedica-se atenção às relações Ocidente-Oriente e Norte-Sul, haja vista os trabalhos antropológicos em questão terem se dado em diferentes localidades mundiais.

Biografia do Autor

Juliane Bazzo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) ; Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Bolsista CNPq

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Publicado

2015-11-25

Como Citar

BAZZO, Juliane. Bolsas de Valores como Espaços Etnográficos: três olhares. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 83–115, 2015. DOI: 10.5007/2175-8034.2015v17n1p83. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2015v17n1p83. Acesso em: 5 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos