O campo do patrimônio cultural, redes e intersecções
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2018v20n2p107Resumo
Este artigo possui o escopo de debater patrimônio cultural como campo antropológico e historicamente articulado ao atentar para apropriações do patrimônio cultural a partir de variações conceituais e interesses sociais múltiplos. Como construção histórica o patrimônio é marcado por negociações e disputas para o seu reconhecimento social, contudo, iniciativas populares dessacralizam os sentidos da patrimonialização e geram práticas sociais que incidem novos olhares sobre o cotidiano ordinário. Desta forma, experiências da cultura popular são analisadas na perspectiva do videoclipe de Néstor Canclini, imagens e narrativas são relacionadas e refletem os usos do patrimônio por meio da ocupação religiosa de uma praça, da relação de pertencimento de um bairro com o teatro, de uma obra do artista Tunga a um museu do lixo criado com curadoria dos trabalhadores. Estas experiências subvertem a ótica do patrimônio como fetiche mercadológico para práticas sociais ordinárias e transformadoras de redes e intersecções.
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