Mundo quase árido
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2019v21n1p21Resumo
Neste ensaio percorremos as formas sob as quais os processos colonizadores tomaram o sertão semiárido brasileiro de assalto, desde a invasão armada do século XVII até os recentes empreendimentos industriais, apontando alguns de seus desdobramentos político-epistêmicos e pressupostos estético-ontológicos. Nossa intenção é mostrar que o semiárido é transformado em uma wasteland de forma a se propagar a ideia de que o Nordeste brasileiro precisa ser salvo de si mesmo. Entretanto, os multiformes modos de vida que re-existem por baixo, por dentro e contra o processo de colonização são exemplos de resistência criativa e cosmopolíticas.Downloads
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