Mundo quase árido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2019v21n1p21

Resumo

Neste ensaio percorremos as formas sob as quais os processos colonizadores tomaram o sertão semiárido brasileiro de assalto, desde a invasão armada do século XVII até os recentes empreendimentos industriais, apontando alguns de seus desdobramentos político-epistêmicos e pressupostos estético-ontológicos. Nossa intenção é mostrar que o semiárido é transformado em uma wasteland de forma a se propagar a ideia de que o Nordeste brasileiro precisa ser salvo de si mesmo. Entretanto, os multiformes modos de vida que re-existem por baixo, por dentro e contra o processo de colonização são exemplos de resistência criativa e cosmopolíticas.

Biografia do Autor

Rondinelly Gomes Medeiros, Universidade Federal do Paraná

Graduou-se em História pelas Faculdades Integradas de Patos (2007). Concluiu o mestrado em Letras/Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (2018). Atualmente é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná-UFPR, com pesquisa em teoria política e suas articulações conceituais a partir dos modos de vida dos povos do sertão semiárido brasileiro. Tem experiência em História e Literatura, com ênfase em literatura regionalista do Brasil, representações do sertão e processos de colonização. Membro do SPECIES - Núcleo de Antropologia Especulativa - UFPR.

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Publicado

2019-10-07

Como Citar

MEDEIROS, Rondinelly Gomes. Mundo quase árido. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 021–037, 2019. DOI: 10.5007/2175-8034.2019v21n1p21. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2019v21n1p21. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Cosmopolíticas da Terra contra os limites da territorialização