A poesia que a água sonha
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2020v22n1p41Resumo
Resumo
O artigo busca como re(a)presentar alguns sentidos do sertão pela via de uma serie de narrativas recolhidas em pesquisas de campo realizadas em diversas comunidades pelas beiras do rio São Francisco. O exercício metodológico se centra na pergunta elaborada por Viveiros de Castro (2002), como levar a serio o que nos dizem nossos interlocutores? Para isso, parece-me importante, para começar, tratar esses textos ribeirinhos como fragmentos de narrativas míticas em busca de uma lógica e procurar apreender a função mítica dessas, em suas maneiras de representar um mundo com conflitos e resolver na narrativa esses conflitos.
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