Novas Subjetividades e ‘Onguização’ nos Movimentos Negros de Ilhéus, Bahia

Autores

  • Ana Claudia Cruz da Silva Universidade Federal de Sergipe

Resumo

Surgidos em meados da década de 70 em Salvador, Bahia, os blocos afro – autodefinidos como grupos carnavalescos de preservação da cultura negra – sempre viveram constantes embates com militantes do movimento negro autodenominado político. Partindo do pressuposto que esta oposição tem por base concepções distintas sobre cultura e política, este artigo tem por objetivo apresentar etnograficamente como o desenvolvimento de um projeto social com crianças por parte de um dos blocos afro de Ilhéus (Bahia) tem promovido a aproximação deste com o movimento negro político da cidade. Esta se daria como resultado de um processo geral de onguização da sociedade, que atinge em cheio esses grupos e gera um novo entendimento do que seriam política e cultura, o qual é comum a ambas as partes.

Biografia do Autor

Ana Claudia Cruz da Silva, Universidade Federal de Sergipe

Dra. em Antropologia Social pelo PPGAS/MN/UFRJ. Professora visitante no Departamento de Ciências Sociais da UFS.

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Publicado

2007-01-01

Como Citar

SILVA, Ana Claudia Cruz da. Novas Subjetividades e ‘Onguização’ nos Movimentos Negros de Ilhéus, Bahia. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 9, n. 1, 2, p. 047–067, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/6287. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

NÚMERO 1: Dossiê Políticas e Subjetividades nos "Novos Movimentos Culturais"