Bagunça: casamentos e sexualidade em tensão entre indígenas kanhgág

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DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2021.e74696

Resumo

Este artigo tem como objetivo explorar alguns aspectos da sexualidade kanhgág a partir do que se chama de “bagunça”, ou “bagunçar”, referindo-se aos comportamentos sexuais vistos como desregrados por certos indígenas especialmente ao falar de jovens na contemporaneidade. Esta caracterização permite analisar tensões relativas à monogamia colocada a partir das transformações do grupo após o contato. Contrasto a isto posições ágamas, com o celibato ou uma maior “liberalidade sexual”. Estas situações representariam alternativas, temporárias ou mais permanentes, diante de certas noções do casamento e monogamia. A partir destas situações, procura-se estabelecer comparações com outros estudos entre povos Jê e outras referências sobre o grupo étnico específico. O trabalho tem como base etnográfica aldeias kanhgág localizadas no norte do estado do Paraná, região sul do Brasil, na região da bacia do rio Tibagi.

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Publicado

2021-06-16

Como Citar

CIMBALUK, Lucas. Bagunça: casamentos e sexualidade em tensão entre indígenas kanhgág. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 73–94, 2021. DOI: 10.5007/2175-8034.2021.e74696. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/74696. Acesso em: 23 nov. 2024.

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Artigos