Maretório e os povos tradicionais extrativistas costeiros e marinhos do litoral do Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e96380Palavras-chave:
Amazônia, Brasil, Maretório, Povos tradicionais extrativistas costeiros e marinhos, Resesrvas extrativistas costeiras e marinhasResumo
Este artigo busca contribuir com o debate sobre o conceito de “maretório” que tem origem nos movimentos sociais das Reserva Extrativistas Costeiros e Marinhas do litoral do Pará. A revisão bibliográfica sobre o tema, associado a estudos qualitativos e etnográficos realizados pelos autores deste artigo, revela pelo menos três dimensões para a compreensão do conceito. Em primeiro lugar, há uma dimensão espacial relacional, influenciada pela dinâmica das marés, que é constituída por meio de práticas e de conhecimentos tradicionais e ancestrais de uso, apropriação e relação com os bens comuns costeiros e marinhos. Em segundo lugar, as mobilizações que demandam a criação de áreas protegidas surgem como uma estratégia institucional para reivindicar o “maretório”. Por fim, o “maretório” possui um sentido identitário, representando um horizonte de reconhecimento coletivo que orienta as lutas socioambientais no contexto do litoral da Amazônia paraense.
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