A Plasticidade Maku

Autores

  • Pedro Augusto Lolli Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2016v18n2p177

Resumo

A região do Alto Rio Negro é reconhecida como uma área habitada por uma diversidade de grupos sociais. A literatura aponta a existência de 21 nomes distintos para grupos divididos a partir de três grandes famílias linguísticas:Aruak, Tukano e Maku. O objetivo do artigo é problematizar o nome Maku de forma a examinar quais as escalas de atuação desse nome dentro dessa rede regional de nomes coletivos. Em que sentido pode-se dizer que alguém é Maku? Quem o pode dizer? Em quais situações? Como experimento para desenvolver tais questões propõese examinar as imagens dos Maku fornecidas por escritos de viajantes e cientistas do século XIX e analisar os seus desdobramentos em monografias etnográficas realizadas ao longo do século XX e que se referem aos Maku. Por fim, reflete-se sobre o problema de se tomar o nome Maku como uma unidade sociológica e/ou linguística.

Biografia do Autor

Pedro Augusto Lolli, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Brasil

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Concluiu o doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2010) com ênfase em etnologia. Pós-doutorado na Universidade de São Paulo (2016). Tem experiência na área de Teoria Antropológica e Etnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: etnologia ameríndia, práticas e saberes, xamanismo e política.

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Publicado

2016-12-24

Como Citar

LOLLI, Pedro Augusto. A Plasticidade Maku. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 177–198, 2016. DOI: 10.5007/2175-8034.2016v18n2p177. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2016v18n2p177. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos