Pregnancy, childbirth and postpartum among the Munduruku of Amazonas: clashes and articulations between the hegemonic medical model and indigenous self-attention practices

Authors

  • Raquel Paiva Dias-Scopel Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Leônidas e Maria Deane, Manaus, Brasil.
  • Daniel Scopel Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Leônidas e Maria Deane, Manaus, Brasil.
  • Esther Jean Langdon Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2017v19n1p183

Abstract

This article is about pregnancy, childbirth and postpartum among the Munduruku Indians of Kwatá-Laranjal Reserve, Amazon, Brazil. Based on ethnographic research in a current medical pluralism context, the research shows some articulations and clashes between indigenous knowledge and hegemonic medical model, observed in: perceptions about health of fetus, woman and families; choices of the places for birth; the intensities of the practices of seclusion in the puerperium; the possibilities of traditionally prescribed diets; demands or impositions for hospital births, cesareans and female sterilizations. We conclude that medical pluralism between Munduruku it is not a simple case of imposing biomedical practices, but a more complex and dynamic situation of resistances, appropriations, adhesions and support to the hegemonic medical model.

Author Biographies

Raquel Paiva Dias-Scopel, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Leônidas e Maria Deane, Manaus, Brasil.

Possui doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014). Atualmente é antropóloga pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, no Instituto Leônidas e Maria Deane. Faz parte da rede Saúde: práticas locais, experiências e políticas públicas do Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural. Tem experiência na área de Antropologia com ênfase em etnografia, antropologia da saúde e etnologia indígena e antropologia urbana. Recebeu prêmio ABA/GIS 2014 de melhor tese de doutorado na temática "gênero e povos indígenas na Amazônia".

Daniel Scopel, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Leônidas e Maria Deane, Manaus, Brasil.

Pós doutorado em antropologia social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014, bolsa PDJ/CNPq). Mestre e doutor em antropologia social (2007, bolsa CNPq; 2013, bolsas Capes e CNPq). Graduação em engenharia civil (UFSC, 1999) com curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho. Atualmente é pesquisador da Fiocruz-Manaus com financiamento do programa DCR-CNPq-FAPEAM. Tem experiência trabalho de campo etnográfico entre populações indigenas na Amazônia, teoria antropológica, pesquisa qualitativa, etnologia indígena, antropologia da saúde e meio ambiente.

Esther Jean Langdon, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação no Departamento de Antropologia e Sociologia - Carleton College (1966), mestrado no Departamento de Antropologia - University of Washington (1968) e doutorado em Antropologia - Tulane University of Louisiana (1974), Pós-doutorado da Indiana University (1993-4) e University of Massachusetts, Amherst 2009. Atualmente é professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenadora do Instituto Nacional de Pesquisa: Brasil Plural. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Cosmologia e Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia da saúde, saúde indígena, política da saúde indígena, narrativa e performance, xamanismo e cosmologia.

Published

2017-12-19

How to Cite

DIAS-SCOPEL, Raquel Paiva; SCOPEL, Daniel; LANGDON, Esther Jean. Pregnancy, childbirth and postpartum among the Munduruku of Amazonas: clashes and articulations between the hegemonic medical model and indigenous self-attention practices. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 183–216, 2017. DOI: 10.5007/2175-8034.2017v19n1p183. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2017v19n1p183. Acesso em: 31 aug. 2024.

Issue

Section

Articles