Teaching anthropology in dark times
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2022.e80190Abstract
Anthropology professors and researchers are still trying to understand the effects that the recent and rapidchanges in the country’s political and social scenario have had on the field of education – basic, higher
and postgraduate. The purpose of this article is to reflect on these changes from the concrete experience
as an anthropology teacher in undergraduate and graduate courses. In the last decades, there has been a
process of expansion of anthropology, with the creation of new graduate programs, the dissemination of
anthropology disciplines in undergraduate courses, the creation of degrees in anthropology. At the same
time, the inclusion policies in higher education and graduate studies, and the creation of intercultural
indigenous degrees, among others, produced methodological, pedagogical and epistemological challenges
for teaching anthropology that had been driving the production of new paradigms for our country. field.
The radical changes in educational policies for basic and higher education and for postgraduate studies
triggered by the process that led to the 2016 coup of State and the establishment of a far-right government
in January 2018, introduced a new and difficult scenario for the anthropology, for the humanities and
for the scientific field in general. The starting point for thinking about possible forms of resistance is to
conceive the classroom and the educational space as places not only for the transmission of knowledge,
but for critical, dialogical reflection and the development of potentials for social transformation.
References
BUTLER, Judith; SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Quien le canta al Estado-Nación? Lenguaje, política pertenencia. Buenos Aires: Paidós, 2009.
DURHAM, Eunice R.; CARDOSO, Ruth C. L. O ensino da antropologia no Brasil. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 9, n. 1-2, 91-108, 1961.
GROSSI, Miriam; TASSINARI, Antonella; RIAL, Carmen. (org.). Ensino de antropologia no Brasil: formação, práticas disciplinares e além-fronteiras. Blumenau: Nova Letra, 2006.
HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: TADEU DA SILVA, Tomaz (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Vozes, 2000. p. 103-133.
MALUF, S. W. Memorial de atividades acadêmicas (MMA) para avaliação com finalidade de progressão para classe “E” do Magistério Superior (Titular de carreira). Florianópolis: UFSC, 2016.
NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio. Apresentação. In: NESTROVSKI, Arthur;
SELIGMANN-SILVA, Márcio (org.). Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000. p. 7-12.
NESTROVSKI, Arthur. Vozes de crianças. In: NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio (org.). Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000. p. 185-205.
OLIVEIRA, Amurabi. Um balanço da discussão sobre ensino na Associação Brasileira de Antropologia. Cadernos da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais, [s.l.], v. 1, n. 1, p. 80-91, 2017.
SOARES, Luis Eduardo. O rigor da indisciplina: ensaios de antropologia interpretativa. Rio de Janeiro: Relume Dumará/Iser, 1994.
VEGA SANABRIA, Guillermo. O ensino de antropologia no Brasil: um estudo sobre as formas institucionalizadas de transmissão da cultura. 2005. 113p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.
VEGA SANABRIA, Guillermo; DUARTE, Luis Fernando Dias. O ensino de antropologia e a formação de antropólogos no Brasil hoje: de tema primordial a campo (possível) de pesquisa (antropológica). BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 90, p. 1-32, setembro de 2019.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. Rio de Janeiro: Cosac Naify, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Ilha Revista de Antropologia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores cedem à Ilha – Revista de Antropologia – ISSN 2175-8034 os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Compartilhar Igual (CC BY-NC-SA) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, desde que para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico desde que adotem a mesma licença, compartilhar igual. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico, desde que para fins não comerciais e compartilhar igual.
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)