Can we teach Mythology at School? Reflections from an Intercultural Training for Indigenous Teachers at UFSC

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2022.e81138

Abstract

Undergraduates Intercultural Training for Indigenous Teachers have provided instigating opportunities
of reflection on the relevance of the analytical categories used by Anthropology for the understanding
of indigenous categories and for their use in indigenous schools (Autor et all 2019). The article comes
from the experience of teaching the courses of Indigenous Mythology, throughout 2016, for Guarani,
Kaingang and Xokleng-Laklãnõ academics from the UFSC Undergraduate Intercultural Training. The final
works of the course allowed to expand the semantic field of the terms myth and mythology to include
terms such as: narrative, advice, dance, gossip, songs, recipes, dietary restrictions, body marks, prayer,
curse, divination, hunting techniques. By describing the process of preparing the course’s program and
its deconstruction over the two semesters of the course, it is intended to contribute to a reflection on
intercultural dialogue in the classroom and its potential for deconstructing anthropological analytical
categories.

Author Biography

Antonella Tassinari, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina

<

References

BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais para Escolas Indígenas (RCNEI). Brasília, DF: MEC, 1997.

BRASIL. Guia do Formador: Programa Parâmetros em Ação de Educação Escolar Indígena. Brasília, DF: MEC, 2002. 240p.

CRÉPEAU, Robert. Mito e Ritual entre os Índios Kaingang do Brasil Meridional. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 3, n. 6, p. 173-186, out. 1997.

FONSECA, Claudia. Fofocas e Violência. In: FONSECA, Claudia. Fofoca, Família e Honra. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2000. p. 13-52.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 [1970].

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020 [1992].

GRANDO, Beleni. Jogos e Culturas Indígenas: possibilidades para a educação intercultural na escola. Cuiabá: EdUFMT, 2010.

LOPES DA SILVA, Aracy. Mitos e Cosmologias Indígenas no Brasil: breve introdução. In: GRUPIONI, Luís Donisete. (org.) Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p. 75-82.

LOPES DA SILVA, Aracy. Mito, Razão, História e Sociedade: inter-relações nos universos sócio-culturais indígenas. In: LOPES DA SILVA, A.; GRUPIONI, L. D. B. (org.). A temática indígena na escola. Brasília, DF: MEC/MARI/UNESCO, 1995. p. 317-339.

MELO, Clarissa R. de. Da Universidade à Casa de Rezas Guarani e Vice-Versa: reflexões sobre a presença indígena no Ensino Superior a partir da experiência dos Guarani na Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. 2014. 405 p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

OLIVEIRA, Melissa. Kyringué i kuery guarani: Infância, educação e religião entre os Guarani de M’Biguaçu, SC. 2004. 112 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

PEREIRA, Rosilene Fonseca. Criando gente no alto Rio Negro: um olhar waíkhana. 2013. 116f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2013.

PEREIRA, Rosilene Fonseca. Roças: espaços de construção da ciência indígena na região do alto Rio Negro, conhecimentos que não são à toa. In: TASSINARI, A.; MONTARDO, D. L.; VIEIRA, J. G. (org.). Antropologia e Educação: refletindo sobre processos educativos em contextos escolares, não escolares e de políticas públicas. Tubarão; Manaus; Natal: Copiart; Edua: Edufrn, 2019. p. 33-48.

PEREIRA, Rosilene Fonseca. Cuidados na criação de gente: habilidades e saberes importantes para viver no Alto Rio Negro. 2021. 201 p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2021.

PPP – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Florianópolis: UFSC, 2015.

STRATHERN, Marilyn. O gênero da Dádiva: problemas com as Mulheres e Problemas com a Sociedade na Melanésia. Campinas: Editora da Unicamp, 2006.

TASSINARI, Antonella. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. In: LOPES DA SILVA, Aracy; FERREIRA, Mariana (Org.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001, p. 44-70.

TASSINARI, Antonella; JESUS, Suzana; Melo, Clarissa. Infância indígena no Sul do Brasil: considerações a partir de uma disciplina de Licenciatura Indígena. R@U, São Carlos, n.11, vol.1, p. 401-423, jan.-jun. 2019.

VANSINA, Jan. A Tradição Oral e sua Metodologia. In: KI-ZERBO, Joseph. (org.). História Geral da África. Brasília, DF: Unesco, 2010. v. 1. p. 139-166.

VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002.

VIERTLER, Renate. Adaptação de mitos indígenas na literatura infantil brasileira. Revista de Antropologia, [s.l.], v. 22, 11p. 1979.

Published

2022-02-07

How to Cite

TASSINARI, Antonella. Can we teach Mythology at School? Reflections from an Intercultural Training for Indigenous Teachers at UFSC. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 13–32, 2022. DOI: 10.5007/2175-8034.2022.e81138. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/81138. Acesso em: 18 may. 2024.

Issue

Section

Ensino da Antropologia em contextos interdisciplinares e interculturais