Ethnography and time in educational studies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2022.e82327

Keywords:

Ethnography, Time, Educational studies, School

Abstract

The debate on ethnography in educational studies in Brazil is bifurcated. There is a preponderant argument, especially in the educational field, about the impossibility of conducting ethnographic studies in education. There would be, in this line of argument, only studies of the "ethnographic style", "ethnographic inspiration". In contrast, there are ethnographic studies on schools and educational systems, which argue in a diametrically opposite way, not only justifying the legitimacy of ethnographic studies in education, but mainly carrying them out. In this clash, a concept wins the stage and induces a set of discussions on both paths of bifurcation. It is about time. We will present the perspectives of both analytical currents on time in ethnographic studies, and we will argue that time extrapolates its chronological elements when considering an ethnography, which necessarily makes the justification for the lack of time for performing ethnographies in studies educational problems a false dilemma.

Author Biographies

Luiz Alberto Alves Couceiro, UFMA

Bacharel e Licenciado em História pela PUC-Rio, Mestre e Doutor em Ciências Humanas (Antropologia) pelo PPGSA-UFRJ, Pós-Doutorados no PPGAS-Museu Nacional-UFRJ e no Fernand Braudel Center-SUNY as Binghamton University. Professor de Antropologia no Departamento de Sociologia e Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em História-UFMA. Pesquisador em antropologia em educação e processos de escravização de africanos e africano-americanos, séculos XVIII e XIX.

Rodrigo Rosistolato, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Antropólogo especializado em temas educacionais. Doutor em Ciências Humanas (antropologia), professor do Programa de Pós-Graduação em Educação-PPGE e do Departamento de Fundamentos da Educação, da Faculdade de Educação da UFRJ. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq.

References

ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Relativismo antropológico e objetividade etnográfica. Campos, [s.l.], n. 3, p. 9-29, 2003.

AMIT, Vered. (ed.). Construct the field: ethnographic fieldwork in the contemporary world. London and New York: Routledge, 2000.

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.

ASAD, Talal. Market model, class structure and consent: a reconsideration of Swat Political Organization. Man, [s.l.], v. 7, n. 1, p. 74-94, 1972.

ASAD, Talal. Anthropology and the colonial encounter. London, UK: Ithaca Press, 1973. BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BANTON, Michael (ed.). The social anthropology of complex societies. London: Tavistock Publications, 1966.

BARTH, Fredrik. Introduction. In: BARTH, Fredrik. (ed.). Ethnic groups and boundaries: The Social Organization of Culture Difference. Boston: Little, Brown and Company, 1969. p. 9-39.

BARTH, Fredrik. The analysis of culture in complex societies. Ethos, [s.l.], v. 54, n. III-VI, p. 120-142, 1989.

BATESON, Gregory. Naven: um exame dos problemas sugeridos por um retrato compósito da cultura de uma tribo da Nova Guiné, desenhado a partir de três perspectivas. 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2008.

BECKER, Howard Saul. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.

BEVILAQUA, Ciméa Barbato. Burocracia, criatividade e discernimento: lições de uma cafeteira desaparecida. Revista de Antropologia, [s.l.], v. 63, n. 3, p. 1-21, 2020.

BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura. Lisboa: Edições Livros do Brasil, 2005. BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada: padrões da cultura japonesa. São Paulo: Perspectiva, 1972.

BOAS, Franz. A história da Antropologia. In: STOCKING JR., George. (org. e intr.). A formação da antropologia americana (1883-1911): Antologia/Franz Boas. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora UFRJ, 2004a. p. 41-57.

BOAS, Franz. Os métodos da etnologia. In: CASTRO, Celso. (org.) Franz Boas: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004b. p. 41-52.

BOAS Franz. Antropologia. In: STOCKING Jr., George. (org. e intr.). A formação da antropologia americana (1883-1911): Antologia/Franz Boas. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora UFRJ, 2004c. p. 323-340.

BOAS, Franz. As limitações do método comparativo da antropologia. In: CASTRO, Celso. (org.) Franz Boas: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004d. p. 25-40.

BOAS, Franz. Raça e progresso. In: CASTRO, Celso. (org.) Franz Boas: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004e. p. 67-86.

BORGES, Antonádia. República das mangas ou sobre o amargo gosto de tudo o que amadurece à força. Revista Pós Ciências Sociais, [s.l.], v. 13, n. 25, jan.-jun. p. 21-42, 2016. BORNEMAN, John; HAMMOUDI, Abdellah. (ed.). Being there: the fieldwork encounter and the making of truth. Berkley and Los Angeles: University of California Press, 2009. BOURDIEU, Pierre. L’habitus et l’espace des styles de vie. In: BOURDIEU, Pierre. La distinction: critique social du jugement. Paris: Les Éditions de Minuit, 1979. p. 189-248. BOURDIEU. Pierre. Homo academicus. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011.

BOURDIEU, Pierre. La spécificité du champ scientifique et les conditions sociales du progrès de la raison. Sociologie et Societès, [s.l.], v. 7, n. 1, p. 88-103, 1975.

BRAUDEL, Fernand. A longa duração. In: BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. Lisboa: Presença, 1972. p. 7-70.

CALARCO, Jessica McCrory. Coached for the classroom: parents’ cultural transmission and children’s reproduction of inequalities. American Sociological Review, [s.l.], 79, n. 5, p. 1.015-1.037, 2014.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Antropologia e poder: uma resenha de etnografias americanas recentes. Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, São Paulo; Rio de Janeiro, Vértice, ANPOCS, n. 26, 1o semestre, p. 3-50, 1989.

CAPLAN, Pat. (ed.). The ethics of Anthropology: debates and dilemmas. New York: Routledge, 2003.

CLIFFORD, James; MARCUS, George. (ed.). Writing culture: the poetics and politics of ethnography. (Experiments in contemporary Anthropology. A School of American Research Advanced Seminar). Berkley, Los Angeles & London: University of California Press, 1986.

COMAROFF, Jean; COMAROFF, John (ed.). Modernity and its malcontents: ritual and power in postcolonial Africa. Chicago: The University of Chicago Press, 1993.

CORSARO, William A. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educ. Soc., [on-line], v. 26, n. 91, p. 443-464, 2005. ISSN 0101-7330.

COSTA, Thaynara Nascimento. Interações pedagógicas na educação infantil: rótulos, estigmas e construção de merecimentos. 2020. 184p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.

COUCEIRO, Luiz. Cabra marcado para Bourdieu: educação e narrativas de sofrimento e violência na experiência escolar. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 23, n. 49, set.-dez, p. 287-309, 2017.

COUCEIRO, Luiz. Etnografia hiper-realista: uma proposta para interpretar processos de ensino e aprendizagem. Revista Contemporânea de Educação, [s.l.], v. 15, n. 32, p. 7-25, jan.-abr. 2020.

COUCEIRO, Luiz A. Briga de galos no Maranhão: didáticas através de apropriações de textos de Antropologia. Campos – Revista de Antropologia, [s.l.], v. 22, n. 2, p.176-197, 2021.

DANDURAND, Pierre; OLLIVIER, Émile. Os paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia da educação e seu objeto. Teoria e educação 3. Porto Alegre: Pannonica, 1991. p. 120-142

DAS, Veena; KLEINMAN, Arthur; RAMPHELE, Mamphela; REYNOLDS, Pamela (ed.). Violence and subjectivity. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press, 2000.

DAS, Veena and POOLE, Deborah. State and its margins: comparative ethnographies. In: DAS, Veena; POOLE, Deborah (ed.). Anthropology in the margins of the state. Oxford and New York: Oxford University Press, 2004. p. 3-33.

DAUSTER, Tania. An interdisciplinary experience in anthropology and education: memory, academic project and political background. Vibrant, [s.l.], v. 12, p. 451-496, 2015.

DE L ́ESTOILE, Benoît; NEIBURG, Federico; SIGAUD, Lygia (org.). Antropologia, Impérios e Estados Nacionais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.

DOMINGUES, Bruno Rodrigo Carvalho; GONTIJO, Fabiano de Souza. Como Assim, Cidade do Interior? Antropologia, Urbanidade e Interioridade no Brasil. Ilha – Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 23, n. 3, p. 61-83, setembro de 2021.

DOUGLAS, Mary. How institutions think. Syracuse: Syracuse University Press, 1986. EVANS-PRITCHARD, Edward. Antropologia social. Lisboa: Edições 70, 1978.

EVANS-PRITCHARD, Edward. Os nuer: uma descrição do modo de subsistência e das instituições políticas de um povo nilota. São Paulo: Perspectiva, 1995.

FABIANN, Johannes. On professional ethics and epistemological foundations. Current Anthropology, [s.l.], v. 12, n. 2, April, p. 230-231, 1971.

FERGUSON, Ann Arnett. Bad Boys: public schools in the making of black masculinity. Michigan: University of Michigan, 2001.

FONSECA, Cláudia. Quando cada caso NÃO é um caso. Revista Brasileira de Educação, [s.l.], n. 10, p. 58-78, jan.-fev.-mar.-abr. 1999.

FORTES, Meyer; EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. (ed.). African political systems. London; New York; Toronto: Oxford University Press, 1967.

FORTES, Meyer. Time and social structure: an Ashanti case study. In: FORTES, Meyer. Time and Social Structure and other essays. London: Athlone, 1970. p. 1-32.

GALENO, Sabrina. Uma escola de luta: análise dos significados da educação em um estudo de drama social. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2011.

GEERTZ, Clifford. Agricultural involution: the process of ecological change in Indonesia. Berkley, Los Angeles & London: University of California Press, 1963a.

GEERTZ, Clifford. Paddlers and princes: social development and economic change in two Indonesian Towns. Chicago & London: University of Chicago Press, 1963b.

GELL, Alfred. The technology of enchantment and the enchantment of technology. In: COOTE, Jeremy; SHELTON, Anthony. (ed.). Anthropology, art and aesthetics. New York: Clarendon Press, 1994. p. 40-65.

GLUCKMAN, Max. Análise de uma situação social na Zululândia moderna. In: FELDMAN- BIANCO, Bela. (org. e intr.). Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987. p. 227-344.

GLUCKMAN, Max. Rituais de rebelião no sudeste da África. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1974.

GOFFMAN, Erwing. Estigma: notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1963.

GOMES, Raquel Ferreira Rangel. Ainda somos os mesmos e estudamos como nossos pais. Curitiba: Appris, 2018.

GOODY, Jack. O roubo do “capitalismo”: Braudel e a comparação global. O roubo da história: como os europeus se apropriaram das ideias e invenções do Oriente. São Paulo: Contexto, 2012. p. 207-242.

GUEDES, Simoni Lahud. Por uma abordagem etnográfica dos contextos pedagógicos. In: GUEDES, Simoni Lahud; CIPINIUK, Tatiana Arnaud. (org.). Abordagens etnográficas sobre educação: adentrando os muros das escolas. 1. ed. Niterói: Alternativa; Faperj, 2014. v. 1. p. 7-10.

GUPTA, Akhil. Red Tape: Bureaucracy, structural violence, and poverty in India. Durham and London: Duke University Press, 2012.

GUSMÃO, Neusa; SOUZA, Márcia Lúcia Anacleto de. Etnografia na/e Educação: um olhar sobre quilombolas no Brasil e africanos em Portugal. Revista Contemporânea de Educação, [s.l.], v. 3, n. 26, p. 125-145, 2018.

HANDLER, Richard. (ed.). Significant Others: interpersonal and Professional Commitments in Anthropology. Madison: University of Wisconsin Press, 2004.

HANNERZ, Ulf. Exploring the city: inquiries toward an urban Anthropology. New York: Columbia University Press, 1980.

HOPKINS, Terence. World-Systems analysis: methodological issues. In: HOPKINS, Terence; WALLERSTEIN, Immanuel. World-Systems analysis: theory and methodology. Beverley Hills: Sage, 1982. p. 145-158.

HUME, Lynne; MULCOCK, Jane (ed.). Anthropologists in the field: cases in participant observation. New York: Columbia University Press, 2004.

LEACH, Edmund. Social and economic organization of the Rowanduz Kurds. Oxford and New York: Berg, 2006.

LEACH, Edmund. Etnocentrismos. In: LEACH, Edmund. (org.). Anthropos-Homem: Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985. v. 5. p. 136-151.

LEACH, Edmund. Dois ensaios sobre a representação simbólica do tempo. In: LEACH, Edmund. Repensando a antropologia. São Paulo: Perspectiva, 2010. p. 191-209.

LÉVI-STRAUSS, Claude. História e etnologia. In: LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975. p. 13-41.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. In: LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976a. p. 328-366.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Totemismo hoje. In: LÉVI-STRAUSS, Claude. Lévi-Strauss. São Paulo: Abril Cultural, 1976b. p. 95-187.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. 2. ed. Campinas: Papirus, 1997.

LOTTA, Gabriela. Implementação de políticas públicas: o impacto de fatores relacionais e organizacionais sobre a atuação dos burocratas de nível de rua no programa saúde da família. 2010. 295 páginas. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 2010.

MAGGIE, Yvonne; PRADO, Ana Pires do. O que muda e o que permanece o mesmo nas escolas cariocas: culturas de gestão e as representações dos estudantes. In: CIPINIUK, Tatiana Arnaud; GUEDES, Simoni Lahud. (org.). Abordagens etnográficas sobre educação: adentrando os muros das escolas. 1. ed. Niterói: Editora Alternativa; Faperj, 2014. v. 1. p. 69-81.

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

MAUSS, Marcel; HUBERT, Henri. Esboço de uma teoria geral da magia. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 47-181.

MAUSS, Marcel. Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a de “eu”. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 369-397.

MEAD, Margareth. Coming of age in Samoa: a psychological study of primitive youth for Western Civilization. New York: William Morrow & Co., 1928.

MEAD, Margareth. Sexo e temperamento em três sociedades primitivas. São Paulo: Perspectiva, 1988.

MEAD, Margareth; BENEDICT, Ruth; SAPIR, Edward. Cultura e personalidade. Seleção, introdução e revisão técnica de Celso Castro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2015. MINTZ, Sidney. The so-called World System: local initiative and local response. Dialectical Anthropology, [s.l.], II, p. 253-70, 1977.

OLIVEIRA, Amurabi. Sobre o lugar da educação na antropologia brasileira. Temas em Educação, [s.l.], v. 24 n. 1, p. 40-50, 2015.

OLIVEIRA, Amurabi; ALMIRANTE, Kleverton Arthur. Criança, terreiro e aprendizagem: um olhar sobre a Infância no Candomblé. Estudos de Religião, Rio de Janeiro, v. 31, p. 273-297, 2017.

OLIVEIRA, Amurabi; BOIN, Felipe; BÚRIGO, Beatriz. Quem tem medo de etnografia? Revista Contemporânea de Educação, [s.l.], v. 13, n. 26, jan.-abr., p. 10-30, 2018.

PALADINO, Mariana. Estudar e experimentar na cidade: trajetórias sociais, escolarização e experiência urbana entre “Jovens” indígenas Ticuna, Amazonas. 2006. 366p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.

PEIRANO, Mariza. Teoria Vivida: e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. PEIRANO, Mariza. Etnografia, ou a teoria vivida. Ponto Urbe, [on-line], v. 2, 2008, agosto de 2014. Disponível em: http://journals.openedition.org/pontourbe/1890. Acesso em: 21 mar. 2020. RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. Religião e sociedade. In: RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. Estrutura e função na sociedade primitiva. Lisboa: Edições 70, 1989a. p. 243-255. RADCLIFFE-BROWN, Alfred Reginald. Estrutura e função na sociedade primitiva. Lisboa: Edições 70, 1989b.

RIST, Ray. On understanding the processes of schooling: the contributions of labeling theory. In: KARABEL, Jerome; HALSEY, Albert Henry. (ed.) Power and ideology in education. New York: Oxford University Press, 1977. p. 292-306.

ROSALDO, Michelle. Knowledge, passion and the heart. In: ROSALDO, Michelle. Knowledge and passion: Ilnogot notions of self and social life. Cambridge: Cambridge University Press, 1986. p. 31-60.

ROSISTOLATO, Rodrigo. Choice and access to the best schools of Rio de Janeiro: a rite of passage. Vibrant, Florianópolis, v. 12, p. 380-416, 2015.

ROSISTOLATO, Rodrigo; PIRES DO PRADO, Ana. Etnografia em pesquisas educacionais: o treinamento do olhar. Linhas Críticas (UnB), Brasília, DF, v. 21, p. 57-75, 2015.

ROSISTOLATO, Rodrigo. A liberdade dos etnógrafos em educação e seu mosaico interpretativo. Revista Contemporânea de Educação, [s.l.], v. 13, p. 1-9, 2018.

SÁ EARP, Maria de Lourdes. A cultura da repetência. Curitiba: Appris, 2021. (no prelo). SAHLINS, Marshall. 13 Cosmologias do capitalismo: o setor transpacífico do “sistema mundial”. Cultura na Prática, Rio de Janeiro, p. 455-501, 2004.

SAHLINS, Marshall. Metáforas históricas e realidades míticas: estrutura nos primórdios da história do reino das Ilhas Sandwich. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.

SCHUMAKER, Laura. Africanizing anthropology: fieldwork, networks, and the making of cultural knowledge in Central Africa. Durham & London: Duke University Press, 2001.

SCOTT, James. The moral economy of the peasant: rebellion and subsistence in Southwest Asia. New Haven, London: Yale University Press, 1976.

SCOTT, James. Weapons of the weak: everyday forms of peasant resistance. New Haven, London: Yale University Press, 1985.

SIGAUD, Lygia. Apresentração. In: LEACH, Edmund. Sistemas políticos da Alta Birmânia: um estudo da estrutura social Kachin. São Paulo: EdUSP, 1996. p. 9-45.

STOCKING JR., George (ed.). Malinowski, Rivers, Benedict and Others: essays on culture and personality. Madison: The University of Wisconsin Press, 1986.

STOCKING JR., George. The ethnographic sensibility of the 1920s and the dualism of the anthropological tradition. In: STOCKING JR., George (ed.). Romantic motives: essays on anthropological sensibility. Madison: The University of Wisconsin Press, 1989. p. 208-276.

STOCKING JR., George. The ethnographer ́s magic and other essays in the history of Anthropology. Madison: The University of Wisconsin Press, 1992.

STOCKING JR., George. Os pressupostos básicos da antropologia de Boas. In: STOCKING JR., George (org.). A formação da antropologia americana: Franz Boas. Rio de Janeiro: Contraponto/EdUFRJ, 2004. p. 15-38.

STRATHERN, Marylin. The whole person and its artifacts. Annual Review of Anthropology, [s.l.], n. 33, p. 1-19, 2004.

STRATHERN, Marylin. Parts and wholes: refiguring relationships in a post-plural world. In: KUPER, Adam. (org.). Conceptualizing society. Londres: Routledge, 1999. p. 75-104.

STRATHERN, Marylin. Ethnography as evocation. In: STRATHERN, Marylin. Partial Connections. Lanham: AltaMira Press, 2005a. p. 1-17.

STRATHERN, Marylin. Writing anthropology. In: STRATHERN, Marylin. Partial Connections. Lanham: AltaMira Press, 2005b. p. xiii-xxv.

STRATHERN, Marylin. O conceito de sociedade está teoricamente obsoleto? In: STRATHERN, Marylin. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 231-239.

STRATHERN, Marylin. Out of context: the persuasive fictions of anthropology. Current anthropology, [s.l.], v. 28, n. 3, june, p. 251-281, 1987.

STRATHERN, Marylin. The gender of the gift: problems with women and problems with society in Melanesia. Berkeley: University of California Press, 1988.

TAMBIAH, Stanley. The magical power of words. Man, New Series, [s.l.], v. 3, n. 2, jun., p. 175-208, 1968a.

TAMBIAH, Stanley. Edmund Leach: an Anthropological Life. Cambridge University Press, 2002.

TAMBIAH, Stanley. The ideology of merit in the social correlates of Buddhism in a Thai village. In: LEACH, Edmund. (ed.). Dialectic in practical religion. Cambridge: Cambridge University Press, 1968b. p. 41-121.

TSING, Anna. In the realm of the Diamond Queen: maginality in an out-of-the-way place. Princeton: Princeton University Press, 1993.

TSING, Anna. Friction: an ethnography of global connection. Princeton, Oxford: Princeton University Press, 2005.

TSING, Anna. The mushroom at the end of the world: on the possibility of life in the capitalism ruins. Princeton, Oxford: Princeton University Press, 2015.

TURNER, Victor. Schism and continuity in an African society: a study of Ndembu village life. Manchester, Manchester University Press, 1972.

VELHO, Gilberto. Projeto, Emoção e Orientação em sociedades complexas. In: Individualismo e Cultura: notas para uma Antropologia da Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1981. p. 13-38.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Sociedade. In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de (org.). Antropologia & Direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Rio de Janeiro, Brasília, DF: Contra Capa; LACED; Associação Brasileira de Antropologia, 2012. p. 161-185.

WALLERSTEIN, Immanuel. Capitalismo histórico & civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.

WALLERSTEIN, Immanuel. The Modern World-System, volume I: capitalist Agriculture and the Origins of the European World-Economy in the Sixteenth Century. New York; London: Academic Press, 1974.

WALLERSTEIN, Immanuel. The Capitalist World-Economy. Cambridge: Cambridge University Press, 1979.

WALLERSTEIN, Immanuel. Análise dos sistemas mundiais. In: GIDDENS, A.; TURNER, J. (org.). Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999. p. 447-470.

WEBER, Ingrid. Escola Kaxi: história, cultura e aprendizado escolar entre os Kaxinawá do rio Humaitá (Acre). 2004. 182p. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social-Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.

WEBER, Max. L'éthique économique des religions mondiales. In: WEBER, Max. Sociologia des religions. Paris: Gallimard, 1996. p. 329-486.

WILLIS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução cultural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

WOLF, Eric. A Europa e os povos sem história. São Paulo: EdUSP, 2009.

Published

2022-05-26

How to Cite

COUCEIRO, Luiz Alberto Alves; ROSISTOLATO, Rodrigo. Ethnography and time in educational studies. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 51–73, 2022. DOI: 10.5007/2175-8034.2022.e82327. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/82327. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Articles