Autoethnography as a formative process in anthropology: disability, perception and learning

Authors

  • Ceres Karam Brum ufsm

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93927

Keywords:

Autoethnography, Deficiency, Perception, Learning

Abstract

The article is an experience report with autoethnography, as a method and narrative, for carrying out an investigation into visual impairment. By focusing on the process of recognizing nystagmus and monocular vision as my way of being in the objective world, I reflect on the places of fieldwork in the training of anthropologists, the space of the self in ethnographic research and the transforming dimension of autoethnography in acceptance of disability as a way of being in the world and perceptive universe. I intend to focus on fieldwork in its dynamics as a phenomenological universe of situational learning enriched by the perception of autoethnography as an essential step in the realization of Anthropology as a philosophy of the human.

Author Biography

Ceres Karam Brum, ufsm

professora do departamento de ciências socais da ufsm

References

BIOUSSE, V. et al. The use of contact lenses to treat visually symptomatic congenital nystagmus. J Neurol Neurosurg Psychiatry, [s.l.], v. 75, p. 314-316, 2004. DOI: 10.1136/jnnp.2003.010678www.jnnp.com.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro; Lisboa: Bertrand Brasil; DIFEL, 1989.

BRANDÃO, C. R. A educação como cultura. Campinas: Mercado das Letras, 2002.

BRASIL. Projeto de Lei n. 1.615/2019. Classifica a visão monocular como deficiência sensorial, do tipo visual. Disponível em: https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2229141. Acesso em: 15 nov. 2020.

BRUM, C. K. Esta terra tem dono: representações do passado missioneiro no Rio Grande do Sul. Santa Maria: EDUFSM, 2006.

BRUM, C. K. Maison du Brésil: um território brasileiro em Paris. Porto Alegre: Evangraf, 2014.

BRUM, C. K. “Com Os Meus Olhos”: uma autoetnografia perspectivista da percepção visual com nistagmo e visão monocular. 2021. 171p. Tese (Progressão Acadêmica) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/23981. Acesso em: 10 de novembro de 20223.

Câmara dos Deputados, Informativo sobre visão monocular dia 23 de março de 2021 https://www.camara.leg.br/noticias/738508-sancionada-lei-que-classifica-visao-monocular-como-deficiencia-visual/#:~:text=De acesso em 15 de novembro de 2023.

CLIFFORD, J. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2012.

COSTA, J. C. P. D. A autoetnografia como opção metodológica no estudo antropológico das situações de vulnerabilidade: exemplo de um caso de hipotiroidismo. Revista Pesquisa Qualitativa, [s.l.], v. 5, n. 8, p. 290-311, 2017.

DINIZ, D. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.

ECKERT, C.; ROCHA, A. C. Método e Interpretação na Construção de Narrativas Etnográficas. Iluminuras, [s.l.], v. 9 n. 21, 2008. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9301/5371. Acesso em: 15 nov. 2020.

ELLIS, C.; ADAMS, T. E.; BOCHNER, A. P. Autoetnografía: un panorama. In: CALVA, S. (org.). Autoetnografía: una metodologia cualitativa. [S.l.]: Universidad Autonoma de Águas Calientes, 2019. p. 17-42.

FONSECA, C. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. In: XXI REUNIÃO ANUAL DA ANPED, Caxambu, setembro de 1998. Anais [...]. Caxambu, 1998. Disponível em: http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE10/RBDE10_06_CLAUDIA_FONSECA.pdf. Acesso em: 3 mar. 2023.

GAMA, F. A autoetnogra¬fia como método criativo: experimentações com a esclerose múltipla. Anuário Antropológico, [s.l.], v. 45, n. 2, maio-agosto, 2020.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GIBSON, J. The ecological approach to visual perception. Suffolk: Tylor and Francis group, 2015.

GINSBURG, C. Sinais: raízes de um paradigma indiciário – Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 143-180.

GOMES, C. E.; MENEZES, R. A. Etnografias possíveis: “estar” ou “ser” de dentro. Ponto Urbe, p. 3, 2008.

HEMINGWAY, E. Por quem os sinos dobram. [S.l.]: Porto Editora, 2016.

INGOLD, T. Pare, Olhe, Escute! Visão, Audição e Movimento Humano. Ponto Urbe, [s.l.], v. 3, p. 1-53, 2008. Disponível em: file:///D:/_Usu%C3%A1rio/Downloads/pontourbe- 1925.pdf. Acesso em: 10 set. 2019.

INGOLD, T. Marcher avec les dragons. Paris: Zones Sensibles, 2013.

INGOLD, T. L’anthropologie comme éducation. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2018.

INGOLD, T. Antropologia para que serve? Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2019.

JARDIM, J.; CARVALHO, W. Janela da Alma. Filme 2001. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_I9l7upG0DI. Acesso em: 14 ago. 2021.

LAZARUS, S. Antropologia do nome. São Paulo: Unesp, 2017.

LOPES, P. Deficiência como categoria analítica: Trânsitos entre ser, estar e se tornar. Anuário Antropológico, [s.l.], v. 44, n. 1, p. 67-91, 2019. Disponível em: file:///D:/_D/Documentos%20Usu%C3%A1rios/Downloads/aa-3487.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.

MARCUS, G. Ethnography though, thick and thin. Princeton: Princeton University Press, 1998.

MELLO, A. G. de. Olhar, (não) ouvir, escrever: uma autoetnografia ciborgue. 2019. 184p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/215355/PASO0498- T.pdf?sequence=-1&isAllowed=y. Acesso em: 15 maio 2021.

MERLEAU-PONTY, M. Le visible et l’invisible. Paris: Galimard, 1964.

MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito. 1. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2014. Ebook.

PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 20, n. 42, p. 377-391, jul.-dez. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/n8ypMvZZ3rJyG3j9QpMyJ9m/?format=pdf. Acesso em: 3 fev. 2023.

RIBEIRO, D. Lugar de fala. São Paulo: Pólen, 2017.

RIOS, C.; PEREIRA, E.; MENERZ, N. Perspectivas antropológicas sobre deficiência no Brasil. Anuário Antropológico, v. 44, n. 1, p. 29-42, 2019. Disponível em: file:///D:/_D/Documentos%20Usu%C3%A1rios/Downloads/aa-3475%20(1).pdf.consulta em 10 de setembro de 2023. Acesso em: 10 de julho de 2021.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: UBU, 2018.

WACQUANT, L. Corpo e Alma Notas Etnográficas de um Aprendiz de Boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

VON DER WEID, O. O corpo estendido de cegos: cognição, ambiente, acoplamentos. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 3, p. 935-960, dez. 2015. Disponível em: https://revistappgsa.ifcs.ufrj.br/wpcontent/uploads/2015/ 12/v5n03_12.pdf. Acesso em: 14 jan. 2020.

Published

2024-01-25

How to Cite

BRUM, Ceres Karam. Autoethnography as a formative process in anthropology: disability, perception and learning. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 26, n. 1, 2024. DOI: 10.5007/2175-8034.2024.e93927. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/93927. Acesso em: 18 jul. 2024.

Issue

Section

Dossiê Novos Debates na formação em antropologia