Ser camponês,ser “remanescente de quilombos"

Autores/as

  • Cíntia Beatriz Müller UFRGS

Resumen

A existência de um campesinato negro na região do quilombo de Morro Alto/RS e as transformações locais advindas da construção de duas rodovias que cortam seu território são parte da história desta região, influenciando um estilo de vida. Tomando como ponto de partida a dupla condição de exclusão, política e econômica, como negro e como camponês, proponho discutir a construção da identidade política de “remanescentes de quilombos” como uma das possibilidades de posicionamento de tais pessoas ante processos de interação com poderes públicos. Tal reenquadramento traz consigo implicações políticas e lutas simbólicas reveladoras de tensões que permeiam uma parte dos estudos do campesinato.

Biografía del autor/a

Cíntia Beatriz Müller, UFRGS

possui graduação em Direito pela Universidade Luterana do Brasil (1997), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: grupos étnicos, remanescentes de quilombos, antropologia do direito, antropologia e direitos étnicos.

Publicado

2005-01-01

Cómo citar

MÜLLER, Cíntia Beatriz. Ser camponês,ser “remanescente de quilombos". Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 7, n. 1,2, p. 029–043, 2005. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/1558. Acesso em: 6 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos