Notas exploratórias sobre agências, discursos e experiências de gênero na/pela produção cultural de quadrinhos: um estudo de caso da obra Olga, a sexóloga
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2021.e68112Resumen
Como produções culturais da contemporaneidade, os quadrinhos fornecem elementos para se pensar valores e representações, através de sua iconografia e enredos. Muitas destas produções endossam questionamentos sobre sexualidade, corpo e condição feminina, sobretudo naquelas obras criadas por mulheres quadrinistas. Uma destas obras é Olga, a sexóloga, criada pela quadrinista paraibana e feminista Thais Gualberto. Os desenhos são feitos de traços simples, ressaltando o teor do conteúdo da temática sexual por meio do humor e da ironia. As narrativas quadrinísticas de Olga constituem espaços de engajamentos e agenciamentos no qual a sua criadora evidencia os seus posicionamentos sociais. Nesta perspectiva, este artigo pretende-se refletir sobre os novos (ou não tão novos assim) discursos construídos sobre as questões de gênero, através da experiência assinalada por um sujeito constituído por posições diferenciadas marcadas pelo gênero, no qual o termo mulher contemporânea assume parte da representação destas posições de forma simbólica e alusiva.
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