Apresentação

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2023.e92046

Resumen

Introduction to the special issue "Anthropology through pharmaceuticals: co-productions, politics, and contemporary enactments"

Biografía del autor/a

Rosana Castro, Instituto de Medicina SocialUniversidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Antropologia Social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social, Departamento de Políticas e Instituições de Saúde, Rio de Janeiro, Brasil – Professora Adjunta

Cíntia Engel, UnB

Doutora em Antropologia Social.

Universidade de Brasília, CASCA – Coletivo de Antropologia e Saúde Coletiva, Brasília, Brasil – Pesquisadora.

Rogerio Lopes Azize

Doutor em Antropologia Social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social, Departamento de Políticas e Instituições de Saúde, Rio de Janeiro, Brasil – Professor Associado.

Citas

AURELIANO, Waleska; GIBBON, Sahra. Judicialisation and the politics of rare disease in Brazil: rethinking activism and inequalities. In: GAMLIN, J. et al. (org.). Critical Medical Anthropology – Perspectives in and from Latin America. London: UCL Press, 2020. p. 248-269.

AZIZE, Rogerio Lopes. A nova ordem cerebral: a concepção de “pessoa” na difusão neurocientífica. 2010. 281f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

AZIZE, Rogerio Lopes. A química da qualidade de vida: um olhar antropológico sobre uso de medicamentos e saúde em classes médias urbanas brasileiras. 2002. 118f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

AZIZE, Rogerio Lopes. Uma neuro-weltanschauung? Fisicalismo e subjetividade na divulgação de doenças e medicamentos do cérebro. Mana, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 7-30, 2008.

BARAD, Karen. Posthumanist Performativity: Toward an Understanding of How Matter Comes to Matter. Signs Journal of Women in Culture and Society, [s.l.], v. 28, n. 3, p. 801-831, 2003.

BARBOSA, Luciana. Redes canábicas no âmbito da saúde: usos medicinais de maconha, mobilização social e produção de conhecimento. 2021. 231f. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, 2021.

BENSAUDE-VICENT, Bernadette; STENGERS, Isabelle. A history of Chemistry. Cambridge: Harvard University Press, 1996.

BIEHL, João; PETRYNA, Adriana. Tratamentos jurídicos: os mercados terapêuticos e a judicialização do direito à saúde. Hist. Ciências Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 173-192, 2016.

BIEHL, João. Patient-Citizen-Consumers: judicialization of health and metamorphosis of biopolitics. Lua Nova, São Paulo: CEDEC, n. 98, p. 77-105, 2016.

BIEHL, João. The judicialization of biopolitics: claiming the right to pharmaceuticals in Brazilian courts. American Ethnologist, Arlington, AAA, v. 40, n. 3, p. 419-436, 2013.

CAETANO, Hellen Monique dos Santos. “Com mais técnica, com mais ciência”: controvérsias em torno dos procedimentos regulatórios e científicos com cannabis no Brasil. 2021. 163f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.

CAMARGO, Ana Cláudia. Antropologia dos medicamentos: o estado da arte das pesquisas no Brasil. Revista Textos Graduados, Brasília, v. 2, n. 7, p. 138-156, 2021.

CAMPOS, Natália. O remédio vem de uma planta que eu não posso plantar: mobilização e articulação pelo uso terapêutico da maconha na Paraíba. 2019. 310f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.

CASTRO, Rosana. Antropologia dos medicamentos: uma revisão teórico-metodológica. R@U – Revista de Antropologia da UFSCar, São Carlos, v. 4, n. 1, p. 146-175, 2012.

CASTRO, Rosana. Necropolítica e a corrida tecnológica: notas sobre ensaios clínicos com vacinas contra o coronavírus no Brasil. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 27, p. 71-90, 2021.

CASTRO, Rosana. Pesquisa clínica, ética e direito à saúde: práticas emergentes de bioativismo científico no Brasil. Vivência, Natal, v. 51, p. 50-72, 2018.

CASTRO, Rosana; ENGEL, Cíntia; MARTINS, Raysa (org.). Antropologias, saúde e contextos de crise. Brasília, DF: Sobrescrita, 2018.

CONRAD, Peter. The medicalization of society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007.

DESCLAUX, Alice. O medicamento, um objeto de futuro na antropologia da saúde. Revista Mediações, [s.l.], v. 11, n. 2, p. 113-130, 2006.

DUARTE, Luiz Fernando Dias. Indivíduo e pessoa na experiência da saúde e da doença. Ciência e Saúde Coletiva, [s.l.], v. 8, n. 1, p. 173-183, 2003.

ECKS, Stefan. Depression, Deprivation, and Dysbiosis: Polyiatrogenesis in Multiple Chronic Illnesses. Culture, Medicine and Psychiatry, [s.l.], v. 45, p.507-524, 2021.

ECKS, Stefan. Eating Drugs Psychopharmaceutical Pluralism in India. New York: New York University Press, 2014.

ENGEL, Cíntia. Dementia, a Polypharmaceutical Phenomenon: The Intimate Combinations of Dementia Drugs in Brazil. Culture, Medicine and Psychiatry, [s.l.], v. 47, 2022.

FLEISCHER, Soraya. Uso e Circulação de Medicamentos em um Bairro Popular Urbano na Ceilândia, DF. Saúde Soc. São Paulo, v. 21, n. 2, p. 410-423, 2012.

FLORES, Lise Vogt. “Na minha mão não morre”: uma etnografia das ações judiciais de medicamentos. 2016. 213 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016.

FONSECA, Claudia; ROHDEN, Fabíola; MACHADO, Paula Sandrine. “Antropologia a partir das ciências: reflexões preliminares”. In: FONSECA, Claudia; ROHDEN, Fabíola; MACHADO, Paula Sandrine. Ciências na vida: antropologia da ciência em perspectiva. São Paulo: Terceiro Nome, 2012. p. 7-21.

GRUDZINSKI, Roberta Reis. A nossa batalha é fazer o governo trabalhar: estudo etnográfico acerca das práticas de governo de uma associação de pacientes. 2013. 130f. Dissertação (Mestrado em Antropologia social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

HARAWAY, Donna. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cardernos Pagu, Campinas, v. 5, p. 7-41, 1995.

HARAWAY, Donna. The Biopolitics of Postmodern Bodies: constitutions of Self in Immune System Discourse. In: HARAWAY, Donna. Simians, Cyborgs, and Women: The Reinvention of Nature. New York: Routledge. 1991. p. 203-230.

HARDON, Anita; SANABRIA, Emilia. Fluid Drugs: Revisiting the Anthropology of Pharmaceuticals. Annu. Rev. Anthropol., [s.l.], v. 46, p. 177-132, 2017.

HOCHMAN, Gilberto. Vacinação, varíola e uma cultura da imunização no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 16, n. 2, p. 375-386, 2011.

JASANOFF, Sheila. The idiom of co-production. In: JASANOFF, Sheila. States of Knowledge: the co-production of science and social order. New York: Routledge, 2004. p. 1-12.

LAW, John; MOL, Annemarie. Notes on Materiality and Sociality. The Sociological Review, [s.l.], v. 43, n.2, p. 274-294, 1995.

LEIBING, Annette; SCHICKTANZ, Silke. Preventing Dementia? Critical Perspectives on a New Paradigm of Preparing for Old Age. New York: Berghahn, 2020.

MAIA, Igor Fidelis. Disputas em torno da ritalina: entre a obediência farmacológica e a inteligência drogada. 2017. 136f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.

MARQUES, Heytor de Queiroz. “Está no sangue”: etnografia sobre a perspectiva hereditária das mucopolissacaridoses no Cariri paraibano. 2020. 114f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Rio Tinto, 2020.

MARTINS, Clarissa; SARTORI, Lecy (org.). Dossiê: Antropologia e medicamentos. R@U – Revista de Antropologia da UFSCar, São Carlos, v. 4, n. 1, 2012.

MOL, Annemarie. The body multiple: ontology in medical practice. Duke: University Press, 2002.

MOTTA, Yuri. O paciente dedo verde: uma etnografia sobre o cultivo e consumo de cannabis para fins terapêuticos na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Autografia, 2020.

MURPHY, Michelle. Chemical regimes of living. Environmental History, [s.l.], v. 13, n. 4, p. 695-703, 2008.

MURPHY, Michelle. Unsettling care: Troubling transnational itineraries of care in feminist health practices. Social Studies of Science, [s.l.], v. 45, n. 5, p. 717-737, 2015.

NELVO, Romário Vieira. Cotidianos, família e o trabalho do tempo: dobras políticas no ativismo da maconha medicinal no Rio de Janeiro. 2020. 375 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Museu Nacional. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.

OLIVEIRA, Fabiana. Cuidado, solidariedade e ativismo de pacientes e seus familiares em torno do óleo de maconha rico de canabidiol (CBD). 2016. 193 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2016.

PAPADOPOULOS, Dimitri; BELLACASA, María Puig de la; MYERS, Natasha. Reactivating Elements: Chemistry, Ecology, Practice. Durham: Duke University Press, 2022.

PARENS, Erik. Is better always good? The enhancement project. In: PARENS, E. (org.) Enhancing human traits: ethical and social implications. Washington: Georgetown University Press, 1998. p. 1-28.

POLICARPO, Frederico. O consumo de drogas e seus controles: uma perspectiva comparada entre as cidades do Rio de Janeiro, Brasil, e de San Francisco, EUA. Rio de Janeiro: Consequência, 2016.

RABINOW, Paul. Artificialidade e iluminismo. In: RABINOW, P. Antropologia da Razão: ensaios de Paul Rabinow. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999. p. 135-157.

ROHDEN, Fabíola; MONTEIRO, Marko. Para além da ciência e do anthropos: deslocamentos da antropologia da ciência e da tecnologia no Brasil. BIB, [s.l.], v. 89, p. 1-33, 2019.

ROHDEN, Fabíola. Vida saudável versus vida aprimorada: tecnologias biomédicas, processos de subjetivação e aprimoramento. Horiz. antropol, Porto Alegre, v. 23, n. 47, p. 29-60, 2017.

ROSE, Nikolas. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.

ROUGEMONT, Fernanda dos Reis. O tempo no corpo: envelhecimento e longevidade na perspectiva anti-aging. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 23, n. 1 e 2, p. 36-61, 2017.

SABINO, César. Drogas de Apolo: Uso Ritual de Esteroides Anabolizantes em Academias de Fisiculturismo; Notas de uma Política do Corpo. Curitiba: Appris, 2020.

SILVA, Alan Camargo. Corpos no limite: suplementos alimentares e anabolizantes em academias de ginástica. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.

SOUZA, Jonathan Nunes. Separar o THC, concentrar em CBD ou aproveitar a planta inteira? Uma etnografia sobre a fabricação de “medicamentos” na ABRACE (PB). 2021. 141f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, 2021.

VAN DER GEEST, Sjaak; WHYTE, Susan Reynolds; HARDON, Anita. The Anthropology of Pharmaceuticals: a Biographical Approach. Annual Review of Anthropology, [s.l.], v. 25, p. 153-178, 1996.

VARGAS, Eduardo Viana. Fármacos e outros objetos sócio-técnicos: notas para uma genealogia das drogas. In: LABATE, B. C. et al. (org.). Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 41-64.

VERÍSSIMO, Marcos. Maconheiros, fumons e growers: um estudo comparativo do consumo e de cultivo caseiro de canábis no Rio de Janeiro e Buenos Aires. Rio de Janeiro: Autografia, 2017.

VITOR, Victor Cezar de Souza. Uma tramitação legislativa da esperança: reflexões sobre a construção da causa coletiva como pauta legislativa em Política Nacional para Doenças Raras no Senado Federal. 2019. 281f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2019.

WILLIAMS, Simon J.; MARTIN, Paul; GABE, Jonathan. The pharmaceuticalisation of society? A framework for analysis. Sociology of Health & Illness, [s.l.], v. 33, n. 5, p. 710-725, 2011.

Publicado

2023-01-19

Cómo citar

CASTRO, Rosana; ENGEL, Cíntia; AZIZE, Rogerio Lopes. Apresentação. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 7–20, 2023. DOI: 10.5007/2175-8034.2023.e92046. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/92046. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Apresentação