A teoria vivida - Reflexões sobre a orientação em Antropologia

Autores

  • Mariza Peirano Universidade de Brasília

Resumo

A orientação de um aluno é parte fundamental do processo mais amplo de reprodução, continuidade e expansão da antropologia. Somos todos elos de uma seqüência de gerações, e é por meio da relação que se desenvolve entre orientador e orientando que dois pesquisadores vivem uma relação estreita de cumplicidade teórica, inserindo o estudante em uma linhagem de antropólogos. Nesta comunicação explicito dimensões que considero centrais no métier do antropólogo e examino três aspectos específicos: (i) os critérios de orientação - para afirmar que não há como estabelecê-los; (ii) a característica fundante da orientação - para propor que este é o momento sui generis em que a teoria é vivida por duas gerações; e (iii) o papel da orientação nas carreiras intelectuais - para sugerir que, para o bem ou para o mal, uma relação que um dia foi de orientação nunca tem fim.

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Publicado

2004-01-01

Como Citar

PEIRANO, Mariza. A teoria vivida - Reflexões sobre a orientação em Antropologia. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 6, n. 1, 2, p. 209–218, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/16679. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Orientação