A Gruta: narrativas, ressignificação e materialidades sobre a escravidão em Pelotas (Brasil)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2020v22n1p107

Resumo

O passado permanece, tanto nas narrativas quanto nas materialidades ressignificadas, atravessando várias memórias. Nas cidades com herança escrava, o passado que persiste nos convida a refletir sobre suas consequências no mundo contemporâneo. No Sul do Brasil, na cidade de Pelotas, um dos enclaves dos quais podemos discutir essas interações multitemporais é “La Gruta”, ruínas de uma caverna artificial localizada no jardim do Museu da Baronesa. Esse espaço provoca uma discussão pública sobre as dimensões das consequências coloniais no campo patrimonial local, principalmente nas representações das memórias da escravidão.

Biografia do Autor

Elis Meza, Universidade Federal de Pelotas

Antropóloga (Universidad Central de Venezuela), Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural (UFPeL), Doutoranda em Antropologia (UFPeL).

Lino José Zabala, Universidade Federal de Pelotas

Bacharel em  Antropologia e Arqueologia pela Universidade Federal de Pelotas, UFPEL. Pesquisa arqueologia em contextos de diáspora africana.

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Publicado

2020-07-01

Como Citar

MEZA, Elis; ZABALA, Lino José. A Gruta: narrativas, ressignificação e materialidades sobre a escravidão em Pelotas (Brasil). Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 107–127, 2020. DOI: 10.5007/2175-8034.2020v22n1p107. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2020v22n1p107. Acesso em: 21 nov. 2024.

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Artigos