Fantasmas holandeses e o mistério da história: ritual e interpretações de colonizados e colonizadores sobre a rebelião de escravos de Berbice de 1763

Autores

  • Marcelo Moura Mello Universidade Federal da Bahia https://orcid.org/0000-0002-9460-2824
  • Victor Miguel Castillo de Macedo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2020v22n1p187

Resumo

Tradução de Dutchman ghosts and the history mystery: ritual, colonizer, and colonized interpretations of the 1763 Berbice slave rebellion”. Publicado originalmente em Journal of Historical Sociology, v. 3, nº 2, 1990, p. 133-165.

 Resumo [Original do texto]:

Em ordens coloniais os subordinados mais empobrecidos e com menos poder tiveram poucas oportunidades de armazenar suas imagens do passado em formas tradicionalmente utilizadas por historiadores. Neste ensaio, eu exploro interpretações históricas da rebelião de escravos de Berbice de 1763 presentes em três rituais, cuja maioria dos participantes são residentes empobrecidos de comunidades rurais guianenses. Eu contrasto os temas endereçados nessas imagens com aqueles endereçados por relatos da rebelião presentes em abordagens coloniais e pós-coloniais de colonizadores e de colonizados. O foco de minha descrição e de minha análise é a relação entre abordagens históricas e as identidades sociais de seus produtores.

Biografia do Autor

Victor Miguel Castillo de Macedo, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ

Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ

Referências

Bartels, D. 1977. “Class Conflict and Racist Ideology in the Formation of Modem Guyanese Society”. Canadian Review of Sociology and Anthropology 14(4).

Clementi, C. 1931. A Constitutional History of British Guiana. London: Macmillan.

Daly, V. 1975. A Short History of the Guyanese People. London and Basingstoke: Macrnillan Education Ltd.

Drummond L. 1980. “The Cultural Continuum: A Theory of Intersystems”. Man 15(2): 352-374.

Harris, C. and J. Devilliers. 1911. Storm Van's Gravesande: The Rise of British Guiana, Compilied from his Dispatches. Vols. 1 and 2, Series 11, vols. XXVI and XXVII. London: Hakluyt Society.

Jagan, C. 1972, The West on trial. The fight for Guyana's Freedom. New York: International Press.

Mandle. J. 1982.“The Post-Colonial Mode of Production in Guyana”. In J. R. Mandle. Patterns of Caribbean Development: An Interpretative Essay on Economic Change. New York and London: Gordon & Breach.

Netscher. P. 1888. History of the Colonies of Essequebo, Demerary and Berbice F)-om the Dutch Settlement to the Year 1888. Gravenhagen: Provincial Utrecht Society for the Arts and Sciences.

Robinson, P. 1970. “The Social Structure of Guyana”. In The Cooperative Republic of Guyana. L. Searwar (ed.). Georgetown: Government of Guyana.

Rodney, W. 1981. A History of the Guyanese Working People, 1881-1905. Baltimore and London: Johns Hopkins University Press.

Smith, R.T. 1962. British Guiana. London: Oxford University Press.

Webber. A.R.F. 1931. Centenary History and Handbook of British Guiana. Georgetown.

Williams. B. 1983. Cockalorums in Search of Cockaigne: Status Competition, Ritual and Social Interaction in a Rural Guyanese. Ph.D. dissertation, The Johns Hopkins University.

Williams, B. 1989. “A Class Act: Anthropology and the Race to Nation Across Ethnic Terrain”. Annual Review of Anthropology (18).

Williams, B. 1990. “Nationalism, Traditionalism, and the Problem of Cultural Inauthenticity”. In Nationalist Ideologies and Cultural Production. Richard Fox (ed.) American Ethnological Society Monograph 2. Washington, D.C.: American Ethnological Society.

Williams, B. 1991. Stains on My Name, war in my veins. Guyana and the politics of cultural struggle. Durham, N.C.: Duke University Press.

Downloads

Publicado

2020-07-01

Como Citar

MELLO, Marcelo Moura; MACEDO, Victor Miguel Castillo de. Fantasmas holandeses e o mistério da história: ritual e interpretações de colonizados e colonizadores sobre a rebelião de escravos de Berbice de 1763. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 187–233, 2020. DOI: 10.5007/2175-8034.2020v22n1p187. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2020v22n1p187. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Tradução