Pedro Agostinho da Silva: uma homenagem
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2023.e85406Palavras-chave:
Indígenas Kamayurá, Kwarìp, Mito, Rito e dança, Rituais de longa duraçãoResumo
Este e? uma homenagem a Pedro Agostinho da Silva realizando um memento da sua Antropologia. Convivi longamente com ele, inclusive em trabalho de campo. Pedro e? um pioneiro da Antropologia, a politicidade sendo fundadora dela. Em seu cla?ssico sobre o Kwari?p, ritual funera?rio xinguano, a chave de entendimento esta? na diale?tica entre o mito e o rito – a danc?a ai? tendo interesse estrate?gico – e na equac?a?o temporal de longa durac?a?o do rito. Ale?m de etno?grafo brilhante, Pedro fundou e dirigiu instituic?o?es importantes, entre elas, esta?o o Centro Brasileiro de Estudos Indi?genas, em Brasi?lia, o Museu de Antropologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia e o Programa Povos Indi?genas do Nordeste Brasileiro, tambe?m da UFBA. Participou da criac?a?o da Sec?a?o da Bahia da Associac?a?o Nacional de Ac?a?o Indigenista (ANAI?). Juntamente com um grupo ilustre de colegas latino-americanos, foi, em 1971, um dos participantes da ce?lebre Declarac?a?o de Barbados.
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